Estudo da expressão molecular de Vimentina, Colagénio e Citoqueratina 14 em adenocarcinomas do endométrio felino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Marina Cláudia Gonçalves
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6386
Resumo: Os adenocarcinomas do endométrio são considerados uma patologia rara em animais domésticos, apesar de a sua prevalência ser maior em coelhas e vacas. Contudo, na última década parece observar-se uma ocorrência mais elevada deste tipo de lesões em gata do que o anteriormente descrito na bibliografia. Assim, neste trabalho pretende-se caraterizar o endométrio normal e as suas lesões através do estudo da expressão da Vimentina e da Citoqueratina 14 recorrendo à técnica de imunohistoquímica, e da caraterização histoquímica do colagénio pela técnica de Van Gieson. Para melhor fazer esta caraterização, e dada a escassez de estudos nesta área, o trabalho teve o seu início pela obtenção de dados relativos a úteros controlo (normais), para o que se utilizaram amostras representativas das, duas fases do ciclo éstrico [fase folicular (n=9) e fase lútea (n=9)] e no caso da vimentina e da Citoqueratina 14 [na fase folicular (n=5) e fase lútea (n=7)]. Foram usados para estes estudos 34 adenocarcinomas do endométrio e 5 hiperplasias quísticas. Os resultados mostraram que ao contrário do que seria de esperar, houve marcação positiva à vimentina nas células epiteliais do útero normal, apesar da marcação nos adenocarcinomas do endométrio ser significativamente superior. No estroma, as hiperplasias quísticas e os adenocarcinomas apresentaram a marcação mais intensa. Na marcação do colagénio verificou-se que as hiperplasias quísticas apresentam uma intensidade de marcação significativamente superior aos úteros normais e aos adenocarcinomas do endométrio. No que respeita à CK 14, não houve qualquer marcação nos úteros controlo e os adenocarcinomas do endométrio apresentaram um número de células marcadas superior ao exibido pelas hiperplasias quísticas.
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