Propriedades psicom?tricas da Frontal Assessment Battery na esclerose m?ltipla
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/Henriques, S., Espirito-Santo, H., Cunha, L., Lemos, L., & Daniel, F. (2019). Propriedades psicom?tricas da Frontal Assessment Battery na esclerose m?ltipla. Revista Portuguesa De Investiga??o Comportamental E Social, 5(2), 19-37. https://doi.org/10.31211/rpics.2019.5.2.159 https://doi.org/10.31211/rpics.2019.5.2.159 |
Resumo: | Contexto: A Esclerose M?ltipla (EM) ? uma doen?a desmielinizante cr?nica que pode envolver altera??es cognitivas e executivas. As altera??es executivas, relacionadas essencialmente com o lobo frontal, podem ser subdiagnosticadas, uma vez que os instrumentos utilizados na EM s?o extensos e complexos, podendo os seus resultados ser comprometidos pelos n?veis de fadiga que poder?o da? decorrer. A Bateria de Avalia??o Frontal (FAB) ? de aplica??o r?pida e simples e avalia as fun??es do lobo frontal. Objetivo: Explorar as propriedades psicom?tricas da FAB numa amostra de doentes com EM. M?todos: No estudo avaliaram-se 68 doentes com EM e 81 indiv?duos sem diagn?stico de doen?a neurol?gica (amostra de controlo) com a FAB, a Subescala executiva do Montreal Cognitive Assessment/MoCA-E e o Teste de Flu?ncias Verbais Fon?ticas/TFVF. Vinte e nove doentes foram reavaliados com a FAB (intervalo 4-8 semanas). Resultados: Na amostra com EM, a consist?ncia interna revelou-se adequada e a estabilidade temporal situou-se entre moderada a alta nas subescalas Semelhan?as, Flu?nciasLexicais, S?ries Motoras de Luria e Go-no-Go. A FAB correlacionou-se de forma elevada com o MoCA-E e TFVF, atestando a sua validade convergente, e a sua estabilidade temporal teste-reteste revelou-se adequada. A amostra com EM teve pontua??es significativamente inferiores nas subescalas Flu?ncias Lexicais e S?ries Motoras de Luria comparativamente com a amostra de controlo (p < 0,05). Na EM, a FAB discriminou os n?veis de escolaridade (p < 0,001) e a subescala S?ries Motoras de Luria diferenciou os padr?es de EM (p < 0,05). Conclus?es: A FAB apresenta propriedades psicom?tricas adequadas para avaliar as fun??es do lobo frontal em doentes com EM, devendo integrar a sua avalia??o neuropsicol?gica para auxiliar no correto encaminhamento terap?utico. Adicionalmente, a subescala das Flu?ncias Lexicais parece ser importante para avaliar estes doentes, tendo potencial para o n?vel I do rastreio da disfun??o frontal na EM. / Background: Multiple Sclerosis (MS) is a chronic demyelinating disease that can involve cognitive and executive changes. Executive changes, mostly related to the frontal lobe, could be underdiagnosed, since the instruments used in MS are extensive and complex, and their results may be compromised by the levels of fatigue that may potentially stem from them. The frontal assessment battery here presented (FAB), can be applied in a fast and easy way, in order to assess frontal lobe functions. Aim: Exploring the psychometric properties of the FAB in a Portuguese sample of MS patients. Method: A sample of 68 MS patients and a control sample (n = 81 individuals with no diagnosed neurological disease) were assessed with FAB, Montreal Cognitive Assessment Subscale/MoCA-E, and Phonetic Verbal Fluency Test/PVFT. Twenty-nine patients were reassessed with the FAB four-eight weeks after. Results: In the MS sample, internal consistency was adequate, and temporal stability was moderate to high in the Similarities, Lexical Fluency, Luria?s Motor Sequences, and Go-No-Go subscales. The FAB results correlated highly with those obtained with both MoCA-E and PVFT, thus assuring adequate convergent validity, and its test-retest temporal stability was adequate. Lexical Fluency and Luria?s Motor Sequences subscales scores were significantly lower in MS patients compared with normal controls (p < .05). In MS, FAB discriminated between schooling levels (p < .001), and Luria?s Motor Sequences differentiated between MS patterns (p <.05). Conclusions: The FAB presents adequate psychometric properties to assess frontal lobe functions in patients with MS, and it should thus be part of the neuropsychological assessment to help on the correct therapeutic referral. Furthermore, the Lexical Fluency subscale seems important in the assessment of these patients, being potentially a valid measure for MS frontal dysfunction level I screening. |
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M?todos: No estudo avaliaram-se 68 doentes com EM e 81 indiv?duos sem diagn?stico de doen?a neurol?gica (amostra de controlo) com a FAB, a Subescala executiva do Montreal Cognitive Assessment/MoCA-E e o Teste de Flu?ncias Verbais Fon?ticas/TFVF. Vinte e nove doentes foram reavaliados com a FAB (intervalo 4-8 semanas). Resultados: Na amostra com EM, a consist?ncia interna revelou-se adequada e a estabilidade temporal situou-se entre moderada a alta nas subescalas Semelhan?as, Flu?nciasLexicais, S?ries Motoras de Luria e Go-no-Go. A FAB correlacionou-se de forma elevada com o MoCA-E e TFVF, atestando a sua validade convergente, e a sua estabilidade temporal teste-reteste revelou-se adequada. A amostra com EM teve pontua??es significativamente inferiores nas subescalas Flu?ncias Lexicais e S?ries Motoras de Luria comparativamente com a amostra de controlo (p < 0,05). Na EM, a FAB discriminou os n?veis de escolaridade (p < 0,001) e a subescala S?ries Motoras de Luria diferenciou os padr?es de EM (p < 0,05). Conclus?es: A FAB apresenta propriedades psicom?tricas adequadas para avaliar as fun??es do lobo frontal em doentes com EM, devendo integrar a sua avalia??o neuropsicol?gica para auxiliar no correto encaminhamento terap?utico. Adicionalmente, a subescala das Flu?ncias Lexicais parece ser importante para avaliar estes doentes, tendo potencial para o n?vel I do rastreio da disfun??o frontal na EM. / Background: Multiple Sclerosis (MS) is a chronic demyelinating disease that can involve cognitive and executive changes. Executive changes, mostly related to the frontal lobe, could be underdiagnosed, since the instruments used in MS are extensive and complex, and their results may be compromised by the levels of fatigue that may potentially stem from them. The frontal assessment battery here presented (FAB), can be applied in a fast and easy way, in order to assess frontal lobe functions. Aim: Exploring the psychometric properties of the FAB in a Portuguese sample of MS patients. Method: A sample of 68 MS patients and a control sample (n = 81 individuals with no diagnosed neurological disease) were assessed with FAB, Montreal Cognitive Assessment Subscale/MoCA-E, and Phonetic Verbal Fluency Test/PVFT. Twenty-nine patients were reassessed with the FAB four-eight weeks after. Results: In the MS sample, internal consistency was adequate, and temporal stability was moderate to high in the Similarities, Lexical Fluency, Luria?s Motor Sequences, and Go-No-Go subscales. The FAB results correlated highly with those obtained with both MoCA-E and PVFT, thus assuring adequate convergent validity, and its test-retest temporal stability was adequate. Lexical Fluency and Luria?s Motor Sequences subscales scores were significantly lower in MS patients compared with normal controls (p < .05). In MS, FAB discriminated between schooling levels (p < .001), and Luria?s Motor Sequences differentiated between MS patterns (p <.05). Conclusions: The FAB presents adequate psychometric properties to assess frontal lobe functions in patients with MS, and it should thus be part of the neuropsychological assessment to help on the correct therapeutic referral. Furthermore, the Lexical Fluency subscale seems important in the assessment of these patients, being potentially a valid measure for MS frontal dysfunction level I screening.Departamento de Investiga??o & Desenvolvimento2020-02-01T11:41:57Z2020-02-012019-11-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/Henriques, S., Espirito-Santo, H., Cunha, L., Lemos, L., & Daniel, F. (2019). 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