As funções estratégicas dos Açores: uma tipologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572022000100137 |
Resumo: | Resumo Este artigo propõe uma tipologia de seis funções estratégicas desempenhadas recorrentemente pelos Açores ao longo dos seus cinco séculos de história. Os Açores são utilizados diversas vezes como (1) teatro de refúgio; (2) reunião de forças; (3) plataforma de invasão; (4) apoio logístico; (5) estação informativa; e (6) trunfo diplomático. Na esteira da dicotomia sugerida por José Medeiros Ferreira dos Açores como “fronteira” ou como plataforma para a “articulação” entre continentes, com esta sistematização procura-se reduzir a complexidade histórica a categorias informadas por uma leitura dos acontecimentos através da lente teórica dos estudos estratégicos. Através dela, procuramos identificar continuidades essenciais e fatores que as determinam, assim como examinar a relação não linear entre a dinâmicas estratégicas dos Açores e a estratégia de Portugal. No contexto da incerteza que permeia o as perceções da utilidade estratégica do arquipélago após a redução de pessoal da Base das Lajes a partir de 2015, esta análise procura transferir os contributos da historiografia dos Açores para o campo da estratégia, e assim trazer algo de novo a esse debate. |
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As funções estratégicas dos Açores: uma tipologiaAçoresAtlânticoestratégiageopolíticarelações transatlânticassegurançaResumo Este artigo propõe uma tipologia de seis funções estratégicas desempenhadas recorrentemente pelos Açores ao longo dos seus cinco séculos de história. Os Açores são utilizados diversas vezes como (1) teatro de refúgio; (2) reunião de forças; (3) plataforma de invasão; (4) apoio logístico; (5) estação informativa; e (6) trunfo diplomático. Na esteira da dicotomia sugerida por José Medeiros Ferreira dos Açores como “fronteira” ou como plataforma para a “articulação” entre continentes, com esta sistematização procura-se reduzir a complexidade histórica a categorias informadas por uma leitura dos acontecimentos através da lente teórica dos estudos estratégicos. Através dela, procuramos identificar continuidades essenciais e fatores que as determinam, assim como examinar a relação não linear entre a dinâmicas estratégicas dos Açores e a estratégia de Portugal. No contexto da incerteza que permeia o as perceções da utilidade estratégica do arquipélago após a redução de pessoal da Base das Lajes a partir de 2015, esta análise procura transferir os contributos da historiografia dos Açores para o campo da estratégia, e assim trazer algo de novo a esse debate.OBSERVATÓRIO POLÍTICO2022-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572022000100137Political Observer v.18 2022reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2795-47572022000100137Ribeiro Gomes,Toméinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:34:37Zoai:scielo:S2795-47572022000100137Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:36:31.659284Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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