Competências psicológicas nos atletas de Jiu-jitsu participantes do 3º campeonato europeu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/983 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Ciências do Desporto |
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Competências psicológicas nos atletas de Jiu-jitsu participantes do 3º campeonato europeuPsicologia do desportoAvaliaçãoJiu-JitsuAtençãoTreinadorDesportoMotivaçãoSport psychologyAssessmentAttentionCoachesSportMotivationImageryDissertação de Mestrado em Ciências do DesportoO presente estudo teve por objectivo analisar as competências psicológicas de atletas de Jiu-jitsu participantes do 3o Campeonato Europeu da modalidade. Participaram no estudo 115 atletas de diferentes nacionalidades, com idades entre os 18 e os 32 anos (25,75±3,01), os quais responderam a um questionário que, para além de algumas questões relativas a dados demográficos (e.g., idade) e desportivos (e.g., graduação e peso), incluía também a versão portuguesa do Test of Performance Strategies (TOPS; Thomas et al., 1999). A análise dos resultados revelou que, nos treinos, os atletas utilizavam mais a Formulação de Objectivos, a Activação e o Controlo Emocional, enquanto as competências menos referidas foram o Relaxamento, a Automaticidade e a Visualização Mental. Em competição os atletas utilizavam mais a Formulação de Objectivos, a Activação e o Controlo Emocional e menos os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e a Autoverbalização. A Automaticidade era significativamente mais utilizada no treino do que na competição, e o Relaxamento, a Visualização Mental e a Activação eram mais usadas na competição do que no treino. No que respeita à análise em função dos anos de prática, os atletas com menos de quatro anos de prática, no treino, empregavam mais frequentemente a Formulação de Objectivos, o Controlo Atencional e a Autoverbalização, sendo as competências menos referidas o Relaxamento, a Automaticidade e a Activação; na competição, estes atletas recorriam mais à Formulação de Objectivos, à Activação e à Visualização Mental e menos aos Pensamentos Negativos, à Automaticidade e à Autoverbalização. Os atletas com quatro ou mais anos de prática, no treino, recorriam mais à Formulação de Objectivos, ao Controlo Emocional e ao Controlo Atencional e menos ao Relaxamento, à Automaticidade e à Visualização Mental; na competição, este grupo referiu utilizar mais a Formulação de Objectivos, a Activação e o Controlo Emocional e menos os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e a Autoverbalização. Não foram encontradas diferenças significativas nas competências psicológicas usadas no treino pelos atletas com menos de quatro anos de prática e com quatro ou mais anos de prática; na competição, os Pensamentos Negativos eram significativamente mais usados pelos atletas com menos de quatro anos de prática. Em relação às categorias de peso, as competências psicológicas que os atletas da categoria Leve mais usavam no treino eram a a Formulação de Objectivos, o Controlo Atencional e a Autoverbalização e as menos utilizadas o Relaxamento, a Automaticidade e o Controlo Emocional; as competências psicológicas mais utilizadas na competição eram a Formulação de Objectivos, a Activação e a Visualização Mental e as menos utilizadas os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e o Controlo Emocional. Os atletas da categoria Médio, no treino, usavam mais a Formulação de Objectivos, o Controlo Atencional e o Controlo Emocional e menos o Relaxamento, a Visualização Menta! e a Autoverbalização; na competição recorriam mais à Activação, Formulação de Objectivos e Controlo Emocional e menos aos Pensamentos Negativos, Automaticidade e Autoverbalização. Os atletas da categoria Pesado empregavam mais, no treino, o Controlo Emocional, a Formulação de Objectivos e a Automaticidade e menos o Relaxamento, a Activação e a Autoverbalização; na competição, utilizavam mais frequentemente a Formulação de Objectivos, a Activação e o Relaxamento e com menos frequência os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e a Visualização Mental. No treino, o Controlo Emocional era mais utilizado pelos atletas da categoria Pesado do que pelos da categoria Leve e o Controlo Atencional era mais utilizado pelos atletas da categoria Médio do que pelos da categoria Pesado; na competição, não foram encontradas diferenças significativas nas competências psicológicas usadas pelos atletas das três categorias de peso. No que concerne à análise em função da nacionalidade, os resultados mostraram que os atletas do Brasil utilizavam mais, nos treinos, a Formulação de Objectivos, o Controlo Emocional e o Controlo Atencional e as competências menos utilizadas foram o Relaxamento, a Automaticidade, a Visualização Mental e a Activação; na competição, os atletas brasileiros utilizavam mais a Activação, a Formulação de Objectivos e o Controlo Emocional e menos os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e a Autoverbalização. Os atletas da Europa, nos treinos, utilizavam mais a Formulação de Objectivos, o Controlo Atencional e a Autoverbalização, sendo as competâncias menos usadas o Relaxamento, a Automaticidade e a Visualização Mental; na competição, recorriam mais à Activação, Formulação de Objectivos e Autoverbalização e menos aos Pensamentos Negativos, Automaticidade e Relaxamento. Não foram encontradas diferenças significativas nas competências psicológicas usadas no treino pelos atletas brasileiros e europeus; na competição, os Pensamentos Negativos eram mais referidos pelos atletas europeus que pelos brasileiros. Relativamente aos resultados dos atletas em função da sua graduação, nos treinos, os atletas de Faixa Branca faziam mais uso do Controlo Emocional, da Autoverbalização e da Formulação de Objectivos e menos do Relaxamento, Automaticidade e Activação; as competências psicológicas mais utilizadas na competição eram a Formulação de Objectivos, a Activação e o Controlo Emocional e as menos utilizadas os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e a Autoverbalização. As competências psicológicas mais utilizadas no treino pelos atletas de Faixa Azul eram a Formulação de Objectivos, o Controlo Atencional e o Controlo Emocional e as menos utilizadas o Relaxamento, a Automaticidade e a Visualização Mental; na competição, estes atletas recorriam mais à Formulação de Objectivos, à Activação e à Visualização Mental e menos aos Pensamentos Negativos, ao Relaxamento e à Automaticidade, Os atletas de Faixa Roxa, no treino, usavam mais o Controlo Emocional, o Controlo Atencional e a Formulação de Objectivos e menos o Relaxamento, a Automaticidade e a Activação; na competição, recorriam mais à Formulação de Objectivos, à Activação e ao Relaxamento e menos aos Pensamentos Negativos, à Automaticidade e à Visualização Mental. As competências psicológicas mais utilizadas no treino pelos atletas de Faixa Castanha eram a Formulação de Objectivos, o Controlo Atencional e o Controlo Emocional e as menos utilizadas o Relaxamento, a Automaticidade e a Visualização Mental; na competição, usavam mais a Formulação de Objectivos, a Activação e o Controlo Emocional e menos os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e o Relaxamento. As competências psicológicas mais utilizadas no treino pelos atletas de Faixa Preta eram a Formulação de Objectivos, o Controlo Emocional e o Controlo Atencional e as menos utilizadas o Relaxamento, a Activação e a Visualização Mental; as competências psicológicas mais utilizadas na competição eram a Formulação de Objectivos, a Activação e o Relaxamento e as menos utilizadas os Pensamentos Negativos, a Automaticidade e a Autoverbalização. Não foram encontradas diferenças significativas nas competências psicológicas usadas no treino pelos atletas de diferentes graduações (Faixas); na competição, o Relaxamento era significativamente mais usado pelos atletas de Faixa Preta do que pelos de Faixa Azul e os Pensamentos Negativos eram mais utilizados pelos atletas de Faixa Azul do que pelos de Faixa Castanha.Universidade do Porto: Faculdade de DesportoRepositório do ISPAMoraes Filho, João Alves de2011-10-01T14:40:06Z2007-01-01T00:00:00Z2007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/983porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:37:05Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/983Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:19:04.791129Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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