Interferão peguilado e ribavirina em doentes com hepatite crónica sem resposta sustentada ao interferão standard e ribavirina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire,R.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Mangualde,J., Vieira,A. M., Lobato,C., Pinho,C., Alves,A., Augusto,F., Oliveira,A. P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782006000200001
Resumo: Introdução: Apesar de submetidos a tratamento, muitos dos doentes com hepatite C crónica permanecem infectados. Com o interferão peguilado e ribavirina, a resposta virológica sustentada ultrapassou os 50%, um acréscimo de 17 a 25% comparativamente ao interferão standard e ribavirina. Tal facto poderá fundamentar o retratamento dos doentes sem resposta a tratamentos anteriores. Objectivos: Avaliar a eficácia do tratamento com interferão peguilado e ribavirina, após falência do interferão standard e ribavirina. Identificar factores preditivos de boa resposta. Doentes e Métodos: Análise retrospectiva dos doentes retratados com interferão peguilado e ribavirina após falência do interferão standard e ribavirina. Resultados: Identificaram-se 27 doentes (78% do sexo masculino, média de idades de 43 anos). O genótipo 1 foi identificado em 23 doentes. Catorze tinham virémias superiores a 500.000 UI/L. Quinze doentes tinham efectuado interferão standard em monoterapia. Todos cumpriram tratamento com interferão standard e ribavirina, sendo a resposta nula em dois terços. Com o retratamento (interferão peguilado e ribavirina), a resposta sustentada atingiu 25,9% (7 doentes). Os factores preditivos de boa resposta foram: resposta virológica precoce ao retratamento e ausência de curso prévio de interferão em monoterapia. Conclusões: O retratamento deverá ser considerado, sobretudo se estiverem presentes os factores preditivos de boa resposta.
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