Fermentação contínua de mosto com leveduras imobilizadas em alginato
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/4868 |
Resumo: | Este estudo, realizado na Proenol entre Novembro/08 e Abril/09, consistiu no desenvolvimento e avaliação do comportamento de um reactor biológico de leito fluidizado com reciclo para a fermentação alcoólica de mosto, com levedura Saccharomyces cerevisiae imobilizada em alginato (ProRestart®), com vista à sua implementação a nível industrial. Numa primeira fase realizaram-se ensaios laboratoriais de fermentação em descontínuo para avaliar a influência da carga de leveduras imobilizadas, reutilização das leveduras imobilizadas, agitação do meio e temperatura. Verificou-se que a velocidade de consumo de açúcares aumenta com a carga de leveduras sendo praticamente independente da reutilização das leveduras e da agitação do meio. Foi realizado um estudo de difusão de açúcares com leveduras termicamente inactivadas para explicar a diminuição abrupta da concentração de açúcares nos instantes iniciais da fermentação, sendo proposto um modelo de pseudo 2ª ordem. Este modelo conjuntamente com a equação cinética de Michaelis-Menten, mostrou-se adequado para modelar a velocidade de consumo de açúcares durante a fermentação de mosto com a levedura S. cerevisiae imobilizada em alginato. A energia de activação aparente obtida foi de 17,8 ± 0,4 kcal/mol. Numa segunda fase testou-se um reactor de leito fluidizado com reciclo (R=950) para a fermentação contínua de mosto utilizando as leveduras imobilizadas ProRestart®. Verificou-se que tanto o teor de etanol formado como a velocidade de consumo de açúcares são superiores no processo contínuo (cerca de 3 vezes para a velocidade de consumo de açúcar) comparativamente aos resultados obtidos no processo descontínuo em condições idênticas. Conclui-se este estudo com um pré-estudo de viabilidade económica do processo contínuo, com base no custo da levedura imobilizada, tendo-se constatado que, nas condições estudadas, o processo não é economicamente viável. A implementação industrial deste tipo de reactor requer optimização. |
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Este estudo, realizado na Proenol entre Novembro/08 e Abril/09, consistiu no desenvolvimento e avaliação do comportamento de um reactor biológico de leito fluidizado com reciclo para a fermentação alcoólica de mosto, com levedura Saccharomyces cerevisiae imobilizada em alginato (ProRestart®), com vista à sua implementação a nível industrial. Numa primeira fase realizaram-se ensaios laboratoriais de fermentação em descontínuo para avaliar a influência da carga de leveduras imobilizadas, reutilização das leveduras imobilizadas, agitação do meio e temperatura. Verificou-se que a velocidade de consumo de açúcares aumenta com a carga de leveduras sendo praticamente independente da reutilização das leveduras e da agitação do meio. Foi realizado um estudo de difusão de açúcares com leveduras termicamente inactivadas para explicar a diminuição abrupta da concentração de açúcares nos instantes iniciais da fermentação, sendo proposto um modelo de pseudo 2ª ordem. Este modelo conjuntamente com a equação cinética de Michaelis-Menten, mostrou-se adequado para modelar a velocidade de consumo de açúcares durante a fermentação de mosto com a levedura S. cerevisiae imobilizada em alginato. A energia de activação aparente obtida foi de 17,8 ± 0,4 kcal/mol. Numa segunda fase testou-se um reactor de leito fluidizado com reciclo (R=950) para a fermentação contínua de mosto utilizando as leveduras imobilizadas ProRestart®. Verificou-se que tanto o teor de etanol formado como a velocidade de consumo de açúcares são superiores no processo contínuo (cerca de 3 vezes para a velocidade de consumo de açúcar) comparativamente aos resultados obtidos no processo descontínuo em condições idênticas. Conclui-se este estudo com um pré-estudo de viabilidade económica do processo contínuo, com base no custo da levedura imobilizada, tendo-se constatado que, nas condições estudadas, o processo não é economicamente viável. A implementação industrial deste tipo de reactor requer optimização. |
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