Capacidade para o trabalho dos enfermeiros relacionada com a idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Sónia Maria Pinto
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Martins, Rosa Maria Lopes, orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/1796
Resumo: Introdução: Na conjuntura actual, existem cada vez mais enfermeiros a permanecer no mercado de trabalho por períodos de tempo mais longos, constituindo esta circunstância um verdadeiro desafio à sua capacidade para o trabalho. Nesta perspectiva torna-se pertinente identificar níveis de capacidade para o trabalho bem como um conjunto de factores que nela interferem. Objetivo: Avaliar a Capacidade para o trabalho dos enfermeiros e verificar em que medida as variáveis sociodemográficas e profissionais têm efeito significativo no seu desempenho. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, possuindo, ainda, uma componente analítica que incide, especificamente, sobre a Capacidade para o trabalho dos enfermeiros. A amostra é do tipo não probabilístico, por conveniência, constituída por 159 enfermeiros do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE (CHTV; EPE). O instrumento de colheita de dados integra o Índice de Capacidade para o Trabalho. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 19. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, com uma média de idades de 36,49 anos, casada, com filhos e Licenciados. As variáveis que influenciaram significativamente a capacidade para o trabalho são: idade, género, estado civil, existência de filhos, habilitações académicas, vinculo laboral, tempo de serviço e as exigências do trabalho . Conclusão: Face ás evidências apresentadas, infere-se que as variáveis estudadas, designadamente a idade influenciam a capacidade para o trabalho dos enfermeiros, impondose considera-las para intervir na prevenção incentivando os trabalhadores a hábitos de vida saudáveis, minimizando os efeitos adversos do trabalho e manter uma vigilância periódica da saúde. Em suma, devem ser implementadas estratégias de intervenção que melhorem a capacidade para o trabalho, promovam a saúde e o bem-estar dos enfermeiros, tendo em vista a melhoria dos cuidados prestados, assim como devem ser desenvolvidos estudos nesta área com maior rigor metodológico.
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