Doença de Crohn e cirurgia – Casuística do Serviço de Cirurgia Geral do CHAA
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/view/460 |
Resumo: | Introdução: A história natural da DC é a progressão, ao longo do tempo, para complicações estruturais do tubo digestivo (estenoses e fístulas) que se traduzem em hospitalizações e cirurgias. O objetivo deste estudo foi proceder a uma análise estatística dos doentes com diagnóstico de DC e necessidade de tratamento cirúrgico. Métodos: Foram analisados 74 pacientes com diagnóstico de DC, submetidos a tratamento cirúrgico, no que concerne a dados demográficos e da intervenção cirúrgica/reintervenção. Resultados: 59% dos pacientes são do sexo feminino (n = 44), com mediana da idade à data do diagnóstico de 30 anos. O padrão mais frequente foi o estenosante (46%, n = 34). A localização ileo-cólica da patologia foi a mais prevalente (47,3%, n = 35) Foram efetuadas 19 ileocolectomias direitas (45,2%), 10 enterectomias segmentares (23,8%), 6 drenagens de abcessos perianais (14,3%), 4 fistulotomias perianais (9,5%), 1 drenagem de abcesso perianal com operação tipo Hartmann (2,4%), 1 esfincterotomia lateral interna (2,4%) e 1 estenosoplastia (2,4%). O tempo médio de internamento foi de 15 dias [1;45]. O padrão mais agressivo é o penetrante, sendo que 68,8% dos pacientes foram operados 1 ou 2 vezes e 33,3% operados 3 ou mais vezes. Doentes com quadro de perfuração apresentaram maior número de reoperações. Conclusões: O tratamento cirúrgico na DC torna-se necessário se sintomas refratários à terapêutica clinica ou complicações agudas/crónicas. A opção de cirurgia mínima é o tratamento goldstandard. Na casuística apresentada, o padrão penetrante e o quadro de perfuração intestinal livre parecem ser fatores importantes na recidiva da doença de Crohn. |
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