Emotional dysregulation as a predictor of peer attachment perceptions of adolescents in residential care
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14195/1647-8606_60-1_4 |
Resumo: | Adolescentes em acolhimento residencial tendem a ter um desenvolvimento marcado por experiências de grande insegurança e ambivalência afetiva, exibindo com frequência níveis de desregulação emocional que comprometem a qualidade das suas relações interpessoais. Considerando que neste contexto o grupo de pares assume um papel de grande suporte emocional, este estudo procurou analisar os níveis de desregulação emocional de adolescentes acolhidos e o seu papel preditor na perceção da vinculação aos pares. Foi recolhida uma amostra de 100 adolescentes (71 raparigas; 29 rapazes) em acolhimento residencial, com idades entre os 12 e os 18 anos. Como instrumentos foram utilizados o Inventário de Desregulação Abreviado e o Inventário de Vinculação na Adolescência (versão para pares). Os níveis de desregulação reportados foram baixos, verificando-se uma maior desregulação afetiva do que comportamental. A desregulação cognitiva é a única que explica, negativamente, a variância da comunicação, da confiança e da perceção global de vinculação aos pares. A explicação pode residir no papel regulador que a cognição desempenha na gestão das emoções negativas e no controlo da sua expressão comportamental. Ainda que modestos, os resultados encorajam o investimento na promoção da regulação emocional dos adolescentes em acolhimento residencial, com vista ao estabelecimento de relações interpessoais seguras. |
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Emotional dysregulation as a predictor of peer attachment perceptions of adolescents in residential careA desregulação emocional como preditora da perceção de vinculação aos pares de adolescentes em acolhimento residencialadolescentsresidential careemotional dysregulationpeer attachmentadolescentesacolhimento residencialdesregulação emocionalvinculação aos paresAdolescentes em acolhimento residencial tendem a ter um desenvolvimento marcado por experiências de grande insegurança e ambivalência afetiva, exibindo com frequência níveis de desregulação emocional que comprometem a qualidade das suas relações interpessoais. Considerando que neste contexto o grupo de pares assume um papel de grande suporte emocional, este estudo procurou analisar os níveis de desregulação emocional de adolescentes acolhidos e o seu papel preditor na perceção da vinculação aos pares. Foi recolhida uma amostra de 100 adolescentes (71 raparigas; 29 rapazes) em acolhimento residencial, com idades entre os 12 e os 18 anos. Como instrumentos foram utilizados o Inventário de Desregulação Abreviado e o Inventário de Vinculação na Adolescência (versão para pares). Os níveis de desregulação reportados foram baixos, verificando-se uma maior desregulação afetiva do que comportamental. A desregulação cognitiva é a única que explica, negativamente, a variância da comunicação, da confiança e da perceção global de vinculação aos pares. A explicação pode residir no papel regulador que a cognição desempenha na gestão das emoções negativas e no controlo da sua expressão comportamental. Ainda que modestos, os resultados encorajam o investimento na promoção da regulação emocional dos adolescentes em acolhimento residencial, com vista ao estabelecimento de relações interpessoais seguras.Adolescents who live in residential care tend to have a development characterized by insecure and ambivalent emotional experiences. In addition, they frequently exhibit levels of emotional dysregulation that potentially compromise the quality of their interpersonal relationships. Considering that in this context the peer group has an important role in providing emotional support, the present study aimed to analyse the levels of emotional dysregulation of adolescents living in residential care and to explore its predictive role in the perception of the attachment to peers. The sample is composed of 100 adolescents (71 girls; 29 boys) living in residential care, aged between 12-18 years old. Measures included the Portuguese versions of the Abbreviated Dysregulation Inventory and the Inventory of Parent and Peer Attachment (peer version only). The levels of dysregulation were not high, and adolescents displayed a higher affective than a behavioural dysregulation. Only cognitive dysregulation negatively accounted for the variability of communication, trust and perception of attachment to peers in general. This is understandable, since cognition has an important role in managing negative emotions and controlling their behavioural outputs. Albeit modest, the results encourage the promotion of emotional regulation as a means of fostering secure interpersonal relationships in residential care.Imprensa da Universidade de Coimbra2017-07-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14195/1647-8606_60-1_4https://doi.org/10.14195/1647-8606_60-1_4Psychologica; Vol. 60 No. 1 (2017); 53-69Psychologica; Vol. 60 N.º 1 (2017); 53-691647-86060871-465710.14195/1647-8606_60-1reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPenghttps://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/1647-8606_60-1_4https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/1647-8606_60-1_4/3834Lino, Alexandra M.Lima, Luiza Nobreinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-31T13:59:36Zoai:impactum-journals.uc.pt:article/4755Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:58:16.578626Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Adolescentes em acolhimento residencial tendem a ter um desenvolvimento marcado por experiências de grande insegurança e ambivalência afetiva, exibindo com frequência níveis de desregulação emocional que comprometem a qualidade das suas relações interpessoais. Considerando que neste contexto o grupo de pares assume um papel de grande suporte emocional, este estudo procurou analisar os níveis de desregulação emocional de adolescentes acolhidos e o seu papel preditor na perceção da vinculação aos pares. Foi recolhida uma amostra de 100 adolescentes (71 raparigas; 29 rapazes) em acolhimento residencial, com idades entre os 12 e os 18 anos. Como instrumentos foram utilizados o Inventário de Desregulação Abreviado e o Inventário de Vinculação na Adolescência (versão para pares). Os níveis de desregulação reportados foram baixos, verificando-se uma maior desregulação afetiva do que comportamental. A desregulação cognitiva é a única que explica, negativamente, a variância da comunicação, da confiança e da perceção global de vinculação aos pares. A explicação pode residir no papel regulador que a cognição desempenha na gestão das emoções negativas e no controlo da sua expressão comportamental. Ainda que modestos, os resultados encorajam o investimento na promoção da regulação emocional dos adolescentes em acolhimento residencial, com vista ao estabelecimento de relações interpessoais seguras. |
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