Duas Docas Uma Estratégia Visão Integradora para a Frente Marítima de Sines

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Sérgio Filipe Gomes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/81510
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
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spelling Duas Docas Uma Estratégia Visão Integradora para a Frente Marítima de SinesTwo Docks One Strategy Integrating Vision for Sines Maritime FrontSinesFrente MarítimaUrbanismoCoesãoPortoSinesMaritime FrontUrbanismPortSeaDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e TecnologiaA Sines que hoje conhecemos e que se mostra neste trabalho é uma cidade que já foi portuária e presentemente só olha o mar a partir do seu plateau urbano. As mudanças sofridas ao longo dos anos na frente marítima de Sines desligaram a cidade do mar, logo das actividades ligadas ao oceano que sempre foram a sua maior característica. Só em velhas fotos a preto e branco estas atividades ainda con- tinuam a ter uma imagem forte de algo que faz parte da génese urbana da cidade.O urbanismo nas frentes marítimas portuárias, um pouco por todo o mundo desenvolvido, foi seguindo o ritmo dos tempos com o desenvolvi- mento tecnológico dos transportes marítimos, as suas necessidades de esca- la e imposições económicas. Tendo a teoria do urbanismo estado sempre um arredado destas áreas, devido às leis fronteiriças, preocupações com a segu- rança das cargas e interesses económicos ligados a estas actividades. Também o sector da pesca sofreu um desenvolvimento semelhante com a melhoria das técnicas de pesca e com o avanço tecnológico que as embarcações sof- reram. O que sem dúvida veio influenciar e tem vindo a marcar o urbanismo nestas linhas de costa com portos. Assim, nestas línguas de terra, a malha ur- bana e as suas componentes foram variando em forma, número e área ocu- pada de acordo com as necessidades. A adaptação de funções no existente e expansão para novas áreas olharam principalmente às necessidades mercantis.Actualmente a própria cidade com o seu urbanismo e vivências cul- turais é uma mais valia que é passível de ser vendida através do turismo. Por este motivo torna-se urgente encontrar soluções que voltem a dar ou que dêem pela primeira vez uma coesão urbana a estes territórios. Um senti- do urbano próprio que esteja alinhado com as cidades que fazem parte, fa- zendo parte de uma visão geral da cidade mas sem se descaraterizar ou sem passarem um "bulldozer" pela sua história. Devido a esta monetização das cidades o urbanismo tem conseguido conquistar influência em frentes maríti- mas portuárias de muitas cidades um pouco por todos os continentes.Hoje começa-se a aplicar no urbanismo a ideia de encontrar soluções com génese nos pensadores/executores e não no problema ou objeto com problemas. As várias frases evocativas que vão povoando o léxico dos urbani- stas; urbanismo sustentável, re-conectar a cidade e a paisagem urbana históri- ca, designam a mesma ideia. Olhar o problema de frente, não fugir dele, nãoter um ataque de pânico e nivelar tudo, não o ignorar mas antes usá-lo como combustível para o resolver. Actualmente a questão não é o facto da cidade es- tar fragmentada mas sim como efectivamente voltar a colar o tecido urbano.The Sines that we know today and that shows itself in this work is a city that was once a port and presently only looks at the sea from its urban plateau. The changes suffered over the years in the sea front of Sines have disconnected the city of the sea soon of the activities connected to the ocean that always were its great- er characteristic. Only in old black and white photos these activities still continue to have a strong image of something that is part of the urban genesis of the city.Urbanism on the seafront, a bit throughout all the developed world, has been keeping pace with the technological development of maritime transport, its needs for scale and economic impositions. The urbanism theory has always been a drawback of these areas, due to border laws, concerns about the safety of car- goes and economic interests linked to these activities. The fisheries sector has also undergone a similar development with the improvement of fishing techniques and the technological advancement in vessels. What undoubtedly came to influ- ence and have been marking the urbanism in these coastlines with ports. Thus, in these land strips, the urban mesh and its components were varying in shape, number and area occupied according to that needs. The adaptation of functions in the existing and expansion to new areas mainly looked at the market needs.At the moment the city itself with its urbanism and cultural experiences is a value asset that can be sold through tourism. For this reason it is urgent to find solutions that will grant or give for the first time urban cohesion to these terri- tories. An urban sense of its own that is aligned with the cities that they are part, inside of an overall vision of the city but without being depersonalized or without passing a bulldozer in its history. Due to this monetization of cities, urbanism has managed to gain influence on port frontiers in many cities across all continents.Today we begin to apply in urbanism the idea of finding solutions with genesis in the thinkers / executors and not in the problem or object with problems. The numerous evocative phrases that populate the lexicon of urban planners like; sustainable urbanism, re-connect the city and the historic ur- ban landscape, designate the same idea. Look at the problem from the face, do not run away from it, do not have a panic attack and level all, do not ignore it but rather use it as fuel to solve it. At the moment the issue is not the fact that the city is fragmented but rather how to effective reattach the urban fabric.2018-07-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/81510http://hdl.handle.net/10316/81510TID:202058808porRibeiro, Sérgio Filipe Gomesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-06-20T08:07:20Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/81510Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:03:34.399530Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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