Uma Medida de Atitudes em Ambientes Organizacionais Masculinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Amélia Filipa Soares
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Monteiro, Rosa (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/522
Resumo: Esta pesquisa partiu da necessidade de recolocar as questões de género no âmbito dos estudos de gestão. Partiu também do pressuposto de que as organizações de trabalho e as práticas de gestão são determinadas pelas relações sociais de género, expressas nas identidades, opções e performances dos seus vários agentes. Nessa medida, questionaram-se as representações de género de homens, que trabalham num ambiente profissional maioritariamente masculinizado. Para a sua realização aplicou-se o questionário “Men’s Polarized Gender Thinking”, traduzido e validado, a uma amostra de 160 trabalhadores de duas organizações, sendo elas a Águas de Coimbra e a Delegação Regional do Centro do Instituto Nacional de Emergência Médica (DRC INEM). Os resultados obtidos demonstram que as atitudes dos homens em relação à igualdade de género não se distribuem aleatoriamente. As participações no mercado de trabalho dos homens com níveis de instrução mais elevados articulam-se com atitudes mais igualitaristas, ao passo que são os menos escolarizados que menos reconhecem as desigualdades. Compreender a persistência de conceções assimétricas assentes em ideologias de género dos trabalhadores é fundamental para organizações que desejem desenvolver planos de gestão da diversidade ou para a igualdade. Neste sentido, esta escala de medida revelou-se um instrumento com algumas limitações a explorar e melhorar em futuras pesquisas. /This research arose from the need to remake gender issues in the scope of management studies. It also started from the belief that the labor organizations and management practices are determined by social gender relations, expressed in identities, options and performances of its various agents. To that extent, we questioned the gender representations to men who work in a mostly masculine professional environment. For its accomplishment we applied the questionnaire "Men's Polarized Gender Thinking", translated and validated, in a sample of 160 workers from two organizations: Águas de Coimbra and the Delegação Regional do Centro do Instituto Nacional de Emergência Médica. The obtained results show that the attitudes of men towards gender equality are not distributed randomly. The participation in men’s labor market with higher levels of education are linked with more equalitarian attitudes, while the less educated men are the ones that less recognize inequalities. In order to understand the persistence of asymmetric conceptions based on workers' gender ideologies it is fundamental that organizations want to develop plans to manage diversity or for equality. That is why, this measurement scale proved to be a tool with some limitations to explore and improve in future researches.
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