Enfermagem forense: conhecimento em enfermeiros do serviço de urgência

• Autor(a) principal: Oliveira, Luís Carlos Nogueira de
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/4186
• topic: Conhecimentos; Práticas; Enfermagem forense; Serviço de urgência; Knowledge; Practice; Forensic nursing; Emergency service

Este Relatório insere-se no âmbito do Estágio de Natureza Profissional (ENP), do VIII Mestrado em Enfermagem Médico-cirúrgica, da Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Este período formativo prevê proporcionar ao formando o complemento da formação, através da sua integração num contexto profissional que lhe permita desenvolver competências especializadas comuns e específicas em Enfermagem Médico-cirúrgica. Este documento encontra-se estruturado em duas partes: a primeira diz respeito à contextualização do estágio e análise e reflexão crítica sobre as atividades realizadas e o seu contributo para o desenvolvimento e aquisição de competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica na área de intervenção à Pessoa em Situação Crítica (EEEMCPSC); a segunda parte é dedicada ao estudo de investigação de natureza quantitativa, observacional e descritivo-correlacional, que visou avaliar os conhecimentos dos enfermeiros sobre práticas de Enfermagem Forense (EF) num serviço de urgência médico-cirúrgico (SUMC), com uma amostra não probabilística de 83 enfermeiros. Utilizou-se como instrumento de recolha de dados um questionário, distribuído e preenchido via online. Dos resultados constata-se que globalmente, os enfermeiros apresentam bons conhecimentos sobre EF (74,7% respostas corretas), embora 66,3% considerem não saber atuar com segurança perante situações de violência/crime. A maior parte (88%) não realizou qualquer formação em EF, Ciências Forenses e/ou práticas forenses, no entanto 74,7% considera importante e 19,3% muito importante a sua inclusão no plano de formação do serviço. Na associação entre os conhecimentos sobre práticas em EF e as variáveis socioprofissionais, sexo, idade, formação académica e profissional, constatou-se não existirem diferenças estatistiamente significativas no percentual das respostas certas. Desta experiência formativa, realça-se a importância da intervenção diferenciadora do EEEMCPSC na melhoria contínua da qualidade de cuidados, num contexto tão complexo como um SU. A nível individual, enfatiza-se o papel da formação em enfermagem no aprofundamento de competências, na interação com o contexto envolvente, num continuum de aprendizagem ao longo da vida.