As bases motivacionais das reacções de vergonha e culpa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fagundes, Mónica Patrícia Fontes
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/738
Resumo: Tese de mestrado integrado em Psicologia (Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 2008
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Perante o fracasso ou uma transgressão, a vergonha leva a tentativas de negar, esconder ou escapar, enquanto que a culpa leva a acções reparadoras. Parece que a vergonha envolve uma avaliação negativa do self global, e a culpa envolve uma avaliação negativa de um comportamento específico. No entanto, verifica-se uma grande dificuldade em distinguir entre ambas as emoções, em termos de avaliação por serem dimensões bastante complexas de definir e caracterizar. Neste trabalho hipotetiza-se que, quando o indivíduo percepciona a violação de uma regra que tem apenas parcialmente internalizada (ex. introjectada), sentira vergonha, enquanto que, se percepcionar em si próprio uma violação de uma regra, valor ou principio que tem mais internalizado (ex. integrado), sentira culpa. Quando a motivação for totalmente extrínseca, o indivíduo não sentira nem vergonha nem culpa. Os resultados sugerem que quanto maior o grau de internalização mais vergonha e mais culpa a pessoa sente, o que e contrario ao previsto na nossa hipótese para o caso da vergonha. No entanto, verificamos também problemas com a operacionalização da motivação integrada que tende a apresentar correlações mais baixas do que a identificada. Parece, portanto, existirem problemas relacionados com a operacionalização das emoções e das motivações, o que poderá ter contribuído para a não confirmação das nossas hipóteses.Sugerimos para oThis work is about the motivational bases of the emotions of shame and guilt and is based on Tangney's theory. The objective is to study through the application of two measures, in what way the degree of internalization of the rules and values of each person, as defined in self determination theory, are connected to the emotions of shame and guilt). Recent research suggests that shame and guilt are not equally moral and adaptive emotions, and lead to different motivations and actions. In the presence of a failure or transgression, shame instigates attempts to deny, hide or escape, while guilt motivates reparative actions. It seems that shame involves a negative evaluation of the global self, and guilt involves a negative evaluation of a specific behaviour. However, there seems to exist a great difficulty in distinguishing between these emotions for assessment purposes, due to their complexity and lack of clarity. In this work it is hypothesized that, when the person perceives a violation of a rule that is partly internalized (e.g. Introjected) he/she will feel shame while, when a violation of a more internalized (e.g. Integrated) rule, value or principle is perceived, guilt will be felt. When the motivation is totally extrinsic, it is predicted that the person will feel neither shame nor guilt. The results reveal that the higher the degree of internalization, the more shame and guilt the person feels, which is contrary to what was predicted in our hypothesis for the case of shame. Nevertheless, problems with the operationalization of integrated motivation where found, leading to it presenting lower correlations than identified motivation. It seems, therefore, that problems with the operationalization of emotions and motivations, may have contributed to the non-confirmation of our hypotheses. We suggest for the future a better conceptualization of the scenarios for the methodology, taking into account specific reactions for each motivation and emotion.Moreira, João Manuel, 1964-Repositório da Universidade de LisboaFagundes, Mónica Patrícia Fontes2010-07-21T10:51:50Z20082008-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttp://hdl.handle.net/10451/738porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:39:37Zoai:repositorio.ul.pt:10451/738Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:27:29.903547Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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