Cuidados no domicílio em doente com AVC após alta da UCCI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Vânia Cristina Carreteiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/4363
Resumo: A população geriátrica constitui um grupo vulnerável ao estabelecimento de quadros clínicos associados a algum grau de dependência. Os cuidados na maioria das vezes são assegurados pela família, pelo menos numa primeira fase. As mesmas deparam-se com uma nova realidade tendo de mudar alguns dos seus comportamentos em prol das necessidades identificadas e nem sempre conseguem assegurar todas as necessidades de forma satisfatória. A indisponibilidade/ falta de condições e as insuficientes estruturas/ serviços existentes na Comunidade constituem duas das principais causas que levam a tais necessidades. Como forma de contorná-las, surge a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). A mesma insere-se num nível intermédio de cuidados (entre os de internamento hospitalar e os de base comunitária), pretendendo a prestação de cuidados a nível da reabilitação e/ou satisfação de necessidades à pessoa dependente, bem como a participação e co-responsabilização da família na prestação de cuidados enquanto núcleo privilegiado para o equilíbrio e bem-estar da pessoa idosa ou em situação de dependência. Partindo desta realidade, desenvolveu-se a presente investigação com o intuito de responder à seguinte questão de partida: De que forma os cuidados prestados na UCCI têm continuidade no domicílio em doentes com AVC? O principal objetivo foi compreender o funcionamento da continuidade dos cuidados prestados a um doente com AVC após alta da Unidade de Cuidados Continuados Integrados. O estudo foi realizado com base na abordagem qualitativa, do tipo exploratóriodescritivo, sendo a amostra constituída por três profissionais da ECCI, dezassete idosos que tiveram alta da UMDR-LATI em 2013 e a dezassete dos seus cuidadores informais. Os dados foram recolhidos através de entrevista semi-estruturada e questionários, sendo a análise dos dados qualitativos realizada segundo Bardin (2004) e dos dados quantitativos com o auxílio do programa de análise estatística SPSS. A falta de respostas e apoios após alta constitui um problema. A maioria dos doentes vítimas de AVC que regressam ao domicílio apenas pode contar com três tipos de respostas a nível formal: integração em centro de dia; apoio domiciliário e o apoio da ECCI, sendo os cuidados mais frequentes a nível da enfermagem e da fisioterapia. Em poucos casos foi viável a continuidade dos cuidados.
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