Análise da variabilidade da frequência cardíaca na resistência insulínica mediada pelo corpo carotídeo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Mariana de Almeida Noia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/89829
Resumo: A análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca tem vindo a ser cada vez mais utilizada enquanto ferramenta, ainda que indireta, de acesso à atividade e funcionamento do Sistema Nervoso Autónomo. Por outro lado, as doenças do foro metabólico têm vindo a aumentar consideravelmente a sua incidência, em todo o mundo. Vários estudos têm surgido, defendendo que a patologia metabólica, como a Obesidade, o Síndrome Metabólico e a Diabetes tipo 2, implica alterações autonómicas, nomeadamente a híper ativação da via simpática do Sistema Nervoso Autónomo. Neste sentido, sugere-se a existência de neuropatia autonómica associada a distúrbios metabólicos. Estudos recentes sugerem que o bloqueio cirúrgico do Nervo do Seio Carotídeo, nervo sensitivo do Corpo Carotídeo, retrocede os sintomas associados à patologia metabólica, nomeadamente, a resistência à insulina e a intolerância à glicose. Neste projeto, analisaram-se séries temporais de intervalos RR em modelos animais de ratos saudáveis, em ratos com patologia metabólica e em ratos sujeitos a bloqueio cirúrgico do Nervo do Seio Carotídeo. A resposta autonómica na patologia metabólica foi estudada em condição de repouso e de estímulo metabólico e não metabólico. A análise das séries temporais de intervalos RR representa a análise da variabilidade da frequência cardíaca. Foram observadas alterações autonómicas resultantes de patologia metabólica. Observou-se que a patologia metabólica tem implicações ao nível da resposta do Sistema Nervoso Autónomo a uma condição de estímulo, quer seja metabólico ou não metabólico. Corroborou-se o previamente descrito, tendo-se notado que a denervação do Nervo do Seio Carotídeo aproxima a atividade autonómica de animais pré-diabéticos a animais saudáveis. Deste modo, ainda que com uma amostra reduzida, os resultados sugerem que a denervação do Nervo do Seio Carotídeo poderá ser uma terapêutica inovadora na resistência à insulina, enquanto forma de retroceder os impactos na atividade autonómica desta patologia.
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