Caracterização das mulheres internadas por comportamentos da esfera suicidária e Impacto do internamento nas variáveis psicossociais depressão, esperança, satisfação com a vida e satisfaç&atil

• Autor(a) principal: Simões, Alda Maria Correia Amado
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=LVmlQE
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Os comportamentos da esfera suicidária são um problema de saúde pública. O presente estudo foi elaborado a partir da constatação da elevada taxa de internamentos por comportamentos da esfera suicidária, procurando contribuir para a sua compreensão. Pelo que, procura caracterizar as mulheres internadas com comportamentos suicidários e algumas das variáveis psicossociais (depressão, esperança, satisfação com a vida e satisfação com o suporte social), bem como o impacto do internamento sobre essas mesmas variáveis. Para tal, realizou-se um estudo descritivo-correlacional com follow-up ao términus de internamento, com 44 utentes internadas numa unidade de agudos de psiquiatria por comportamentos da esfera suicidária, no período de tempo compreendido entre 1 de Janeiro e 30 de Julho de 2012. A análise dos dados foi efectuada com recurso do SPSS. Os resultados encontrados, confirmaram a complexa interacção existente entre os diferentes variáveis e os comportamentos suicidas, sendo de salientar: a contribuição da esperança, da satisfação com a vida e da satisfação com o suporte social, aliado a ausência de sintomatologia depressiva na prevenção dos referidos comportamentos. Assim, as utentes no momento da admissão apresentavam sintomatologia depressiva grave, com baixos níveis de esperança, de satisfação com a vida, bem como uma baixa percepção do seu suporte social. Apesar de quase todas as variáveis melhorarem com o internamento, verificou-se que no momento da alta 28 utentes tinham depressão, mantendo-se a percepção negativa sobre o suporte social. No final, são propostas intervenções na área da prevenção de comportamentos recorrentes.