Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2665 |
Resumo: | Este artigo argumenta que a democracia e a boa governação em África são actualmente enfraquecidas pela comparativa ausência de actores colectivos capazes de exigir prestações de contas ao Estado. Esta fraqueza tem a sua origem na construção social da selfhood, ou subjectividade, prevalecente no continente e que geralmente assume formas fragmentadas ou contraditórias. Por sua vez, este fenómeno é visto como ligado à natureza articulada da formação social em África. A base material do selfhood fragmentado e da fraca acção colectiva é um aspecto ao qual os estudos liberais, radicais e pós-modernos sobre África prestam uma atenção insuficiente. |
id |
RCAP_f40daa3cbdfad9e9160fadddf5b5d3ee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2665 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in AfricaTeoria políticaAccountabilityÁfrica SubsarianaEste artigo argumenta que a democracia e a boa governação em África são actualmente enfraquecidas pela comparativa ausência de actores colectivos capazes de exigir prestações de contas ao Estado. Esta fraqueza tem a sua origem na construção social da selfhood, ou subjectividade, prevalecente no continente e que geralmente assume formas fragmentadas ou contraditórias. Por sua vez, este fenómeno é visto como ligado à natureza articulada da formação social em África. A base material do selfhood fragmentado e da fraca acção colectiva é um aspecto ao qual os estudos liberais, radicais e pós-modernos sobre África prestam uma atenção insuficiente.This article argues that democracy and good governance in Africa are currently weakened by the comparative absence of collective actor capable of holding the state strongly to account. It traces this weakness to the social construction of selfhood, or subjectivity, on the continent, which typically takes a fragmented or contradictory form. This in turn is linked to the articulated nature of Africa's social formation. The material foundation of fragmented selfhood and weak collective action is a phenomenon given insufficient attention by liberal, radical and post-modern writers on Africa.Cet article avance l'hypothèse que la démocratie et la bonne gouvernation en Afrique sont actuellement affaiblies par la relative absence d'acteurs collectifs capables de demander des comptes à l'État. Cette faiblesse a son origine dans la cnstruction sociale de la selfhood, ou subjectivité, qui prévaut sur le continent et qui assume généralement des formes fragmentées ou contradictoires. A son tour, ce phénomène est considéecomme lié à la nature articulée de la formation sociale en Afrique. La base matérielle do selfhood fragmenté et la faible action collective est un aspect auquel les études libérales, radicales et post-modernes sur l'Afrique prêtent une attention insuffisante.Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa2011-05-17T16:36:01Z2003-07-01T00:00:00Z2003-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/2665eng1645-3794Kelsall, Timinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:39:51Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2665Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:18:22.669543Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
title |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
spellingShingle |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa Kelsall, Tim Teoria política Accountability África Subsariana |
title_short |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
title_full |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
title_fullStr |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
title_full_unstemmed |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
title_sort |
Bringing the Self Back In: politics and accountability in Africa |
author |
Kelsall, Tim |
author_facet |
Kelsall, Tim |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kelsall, Tim |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teoria política Accountability África Subsariana |
topic |
Teoria política Accountability África Subsariana |
description |
Este artigo argumenta que a democracia e a boa governação em África são actualmente enfraquecidas pela comparativa ausência de actores colectivos capazes de exigir prestações de contas ao Estado. Esta fraqueza tem a sua origem na construção social da selfhood, ou subjectividade, prevalecente no continente e que geralmente assume formas fragmentadas ou contraditórias. Por sua vez, este fenómeno é visto como ligado à natureza articulada da formação social em África. A base material do selfhood fragmentado e da fraca acção colectiva é um aspecto ao qual os estudos liberais, radicais e pós-modernos sobre África prestam uma atenção insuficiente. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-07-01T00:00:00Z 2003-07 2011-05-17T16:36:01Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/2665 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/2665 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-3794 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134743096197120 |