Georg Simmel, Stefan George und der Erste Weltkrieg

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hammer, Gerd
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: deu
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/44728
Resumo: Inicialmente, a Grande Guerra foi recebida com euforia por muitos escritores e filósofos, entre eles Max Weber, Martin Buber, Max Scheler e também Georg Simmel. Para Simmel, a guerra era sinónimo de uma maior intensidade da vida, uma maneira de enfrentar / superar os nivelamentos da sociedade causados pela adoração do dinheiro (“Mammonismus”). Esta exaltação dos intelectuais perante a guerra não era comum a todos – conhecidas são as críticas duras de Georg Lucácz e Ernst Bloch ao entusiasmo bélico de Simmel. Sobre Stefan George, Simmel escreveu em 1901: „A sua arte é conhecida desde o início pelo desejo de agir exclusivamente como uma arte (...) a mudança fundamental é completa: que, ao contrário, todo o conteúdo é o mero meio para formar valores puramente estéticos.“ Assim, Simmel reconhece na estética de Stefan George a razão a partir da qual George vai rejeitar a guerra – ao contrário de muitos membros do círculo de George (George-Kreis) – e que tem a sua expressão no poema “A Guerra”, publicado pela primeira vez em 1917. Este contributo pretende demonstrar as razões filosóficas e estéticas relativamente ao entusiasmo pela guerra e a sua rejeição por Simmel e George, atitudes que não podem ser explicadas pela oposição militarismo/pacifismo, normalmente utilizada para distinguir apoiantes e críticos da guerra.
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