Decoração vegetalista nos mosaicos portugueses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/12396 |
Resumo: | A decoracao vegetalista nos mosaicos romanos revela-se, tambem no território português, como profundamente significante no dinamismo dos opera tessellata, seja nos contextos urbanos, seja nos contextos rurais. A vivencia dos quotidianos em estreita interacção com a natureza, a percepção do inexorável correr dos dias na sucessão das estacoes do ano (tempus fugit) e a constatar das transformações cósmicas, consigo arrastando a de vir humano, levam tradicionalmente, desde as tempos gregos e helenísticos, a produção de iconografias em que se destacam as referencias ao mundo vegetal, associadas a complexificacão de mentalidades num fundo mítico-ideológico, no qual imperam crenças dionisíacas e se geram comportamentos que encontram a sua origem nas antiquíssimas comemorações do solstício de Inverno. Estas não são mais do que o esconjuro da ameaça ou do receio de uma não renovação cósmica face à esperança de um contínuo rejuvenescimento do Homem no seio da Natureza e para além dela. A representação das razes, do s troncos, das folhas, das flores e dos frutos nos mosaicos romanos e, por isso, importante também pela transmissão de formas e de conteúdos aos tempos paleocristãos e medievais. |
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