As pescas e os pescadores em duas publicações da imprensa escrita Portuguesa – Correio da Manhã e Público

• Autor(a) principal: Carvalho, Gonçalo Ferreira de
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/1351
• topic: Teorias da Comunicação; Pescas; Correio da Manhã; Público; Communication Theories; Fisheries; Tabloid; Reference Newspaper

Os objectivos do presente estudo foram: descrever e caracterizar a cobertura dada ao sector das pescas e aos seus intervenientes por dois periódicos nacionais, o Correio da Manhã(CM) e o Público(P), durante a década de 1996-2005; comparar as coberturas dos dois periódicos com dados estatísticos oficiais sobre o sector. O corpus análise foi constituído por 457 edições de cada periódico, sendo que em cada dia foram consultados ambas as publicações. Em cada jornal foram seleccionadas todas as peças identificadas pelo investigador como directamente relacionados com a fileira das pescas. Foi criada uma base de dados em Excel onde para cada artigo seleccionado foram registadas, sempre que isso foi possível ou aplicável, variáveis referentes à forma e ao conteúdo das peças. Estas variáveis foram tratadas essencialmente em termos de número e importância relativa. Da análise dos resultados concluiu-se que as coberturas prestadas pelos dois periódicos foram relativamente semelhantes, tendo no entanto apresentado algumas particularidades. No geral, pode dizer-se que foram encontradas nos dois periódicos quatro tendências gerais de abordagem do sector das pescas: Drama Humano; Arena Política, Diplomática, Social e Económica; Conservação e Investigação Científica; e Dimensão Lúdica e Cultural. No P assistiuse a uma inclinação ligeira para abordar a 2ª e a 3ª, enquanto no CM as 1ª e 4ª abordagens foram mais patentes. O padrão declinante do número de peças jornalísticas encontradas para ambos os periódicos durante a década de 1996-2005 parece enquadrar-se na tendência geral de crise e de regressão que as estatísticas oficiais sobre o sector demonstram.