"Ontem e hoje" de Alberto Sampaio: desalento ou promissão?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4318 |
Resumo: | Consolidando, na meditação dos seus estudos, a observação acutilante que fazia da realidade do seu tempo e da História do povo a que pertencia, Alberto Sampaio, intelectual "provinciano de espírito universalista", como lhe chamou Victor de Sá, era todavia de reconhecida timidez e modéstia pessoais quanto a deixar-se envolver por situações que o colocassem na mira das atenções públicas; é bem conhecida, por exemplo, a sua recusa em pertencer a uma lista de futuros deputados, assim como o retrato que faz de si próprio nessa altura: "Sceptico, excentrico, cada vez mais separado do mundo, nada tenho que fazer em Lisboa, como representante de quaesquer eleitores". Mesmo assim, três meses antes de ter escrito estas linhas, - em Janeiro de 1892 - e chegada a hora que ele considerava a de se dizer 'basta', não pudera calar por mais tempo dentro de si a premência de vir a público a fim de tentar sacudir da sua letargia a opinião dos portuqueses. O resultado foi essa magnífica síntese da nossa História política, económica e cultural- "Ontem e Hoje". Através dela, o historiador procurava de novo acordar os ecos do alarme que fizera soar oito anos atrás, por ocasião do lançamento da ideia da necessidade premente duma Exposição Industrial em Guimarães, que ele próprio viria a concretizar. |
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"Ontem e hoje" de Alberto Sampaio: desalento ou promissão?Consolidando, na meditação dos seus estudos, a observação acutilante que fazia da realidade do seu tempo e da História do povo a que pertencia, Alberto Sampaio, intelectual "provinciano de espírito universalista", como lhe chamou Victor de Sá, era todavia de reconhecida timidez e modéstia pessoais quanto a deixar-se envolver por situações que o colocassem na mira das atenções públicas; é bem conhecida, por exemplo, a sua recusa em pertencer a uma lista de futuros deputados, assim como o retrato que faz de si próprio nessa altura: "Sceptico, excentrico, cada vez mais separado do mundo, nada tenho que fazer em Lisboa, como representante de quaesquer eleitores". Mesmo assim, três meses antes de ter escrito estas linhas, - em Janeiro de 1892 - e chegada a hora que ele considerava a de se dizer 'basta', não pudera calar por mais tempo dentro de si a premência de vir a público a fim de tentar sacudir da sua letargia a opinião dos portuqueses. O resultado foi essa magnífica síntese da nossa História política, económica e cultural- "Ontem e Hoje". Através dela, o historiador procurava de novo acordar os ecos do alarme que fizera soar oito anos atrás, por ocasião do lançamento da ideia da necessidade premente duma Exposição Industrial em Guimarães, que ele próprio viria a concretizar. Conselho Cultural da Universidade do Minho1991-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4318Forum; N.º 9 (1991): N.º 9/10 (janeiro/junho 1991); 115-1230871-0422reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4318https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4318/4616Alves, Hélio Osvaldoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-23T16:55:54Zoai:journals.uminho.pt:article/4318Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:45:57.511517Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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