Autoperceção das competências parentais maternas no cuidar do recém-nascido prematuro aquando da alta da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
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Resumo: | RESUMO: Enquadramento: O nascimento de um recém-nascido prematuro (RNP) é uma experiência desafiante para todos os envolvidos, podendo afetar a perceção que a mãe tem sobre si mesma quanto ao sucesso com que realizará as tarefas parentais. A perceção da capacidade para cuidar do RNP pode ser influenciada pela perceção de autoeficácia (PAE) das mães, assumindo os enfermeiros um papel crucial nesta transição, no apoio e capacitação dos pais. Objetivos: Analisar a perceção de autoeficácia parental (PAP) das mães dos RNP internados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), na fase de pré regresso a casa e analisar a relação entre a perceção de apoio familiar e a PAP dessas mães. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, transversal com uma amostra de 38 mães. Os dados foram obtidos através de um questionário ao qual as mães responderam sob a forma de autorrelato escrito, que incluía os dados sociobiográficos, a Escala de Perceção de Autoeficácia da Parentalidade Materna (EPAEPM) e a Escala de Apgar Familiar (EAF). A análise dos dados foi realizada com o software IBM SPSS Statistics V. 24. Resultados: A maioria das mães apresentam uma PAP elevada, somente 5,92% das mães se autoavaliou com uma PAP razoável, sendo que a Dimensão 3 - Ler Comportamento foi a que obteve respostas mais baixas, evidenciando maior necessidade de intervenção nos itens 3, 15 e 16. As variáveis identificadas inicialmente como possíveis fatores não se revelaram preditivas da PAE materna, excetuando-se o apoio familiar percebido, que revelou estreita relação com a PAE materna, nomeadamente na Dimensão 2 ? Eliciar Comportamento, embora no limiar da significância estatística (r=0,267; p=0,053). A maioria das mães revelou uma perceção de apoio familiar (PAF) elevada e manifestou-se muito satisfeita com os cuidados observados durante o internamento. Conclusão: A avaliação da PAEPM permitiu identificar fragilidades na Dimensão 3 - Ler Comportamento. O conhecimento dos itens revelados pelas mães como de maior fragilidade na sua PAE, contribuirá para que os profissionais possam individualizar um plano de preparação para a alta clínica, que vá ao encontro das suas necessidades específicas. Palavras-chave: Recém-Nascido Prematuro; Autoeficácia materna; Apoio familiar, Parentalidade; Prematuridade; Enfermagem. |
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Autoperceção das competências parentais maternas no cuidar do recém-nascido prematuro aquando da alta da Unidade de Cuidados Intensivos NeonataisPalavras-chave: Recém-Nascido PrematuroAutoeficácia maternaApoio familiarParentalidadePrematuridadeEnfermagem.RESUMO: Enquadramento: O nascimento de um recém-nascido prematuro (RNP) é uma experiência desafiante para todos os envolvidos, podendo afetar a perceção que a mãe tem sobre si mesma quanto ao sucesso com que realizará as tarefas parentais. A perceção da capacidade para cuidar do RNP pode ser influenciada pela perceção de autoeficácia (PAE) das mães, assumindo os enfermeiros um papel crucial nesta transição, no apoio e capacitação dos pais. Objetivos: Analisar a perceção de autoeficácia parental (PAP) das mães dos RNP internados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), na fase de pré regresso a casa e analisar a relação entre a perceção de apoio familiar e a PAP dessas mães. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, transversal com uma amostra de 38 mães. Os dados foram obtidos através de um questionário ao qual as mães responderam sob a forma de autorrelato escrito, que incluía os dados sociobiográficos, a Escala de Perceção de Autoeficácia da Parentalidade Materna (EPAEPM) e a Escala de Apgar Familiar (EAF). A análise dos dados foi realizada com o software IBM SPSS Statistics V. 24. Resultados: A maioria das mães apresentam uma PAP elevada, somente 5,92% das mães se autoavaliou com uma PAP razoável, sendo que a Dimensão 3 - Ler Comportamento foi a que obteve respostas mais baixas, evidenciando maior necessidade de intervenção nos itens 3, 15 e 16. As variáveis identificadas inicialmente como possíveis fatores não se revelaram preditivas da PAE materna, excetuando-se o apoio familiar percebido, que revelou estreita relação com a PAE materna, nomeadamente na Dimensão 2 ? Eliciar Comportamento, embora no limiar da significância estatística (r=0,267; p=0,053). A maioria das mães revelou uma perceção de apoio familiar (PAF) elevada e manifestou-se muito satisfeita com os cuidados observados durante o internamento. Conclusão: A avaliação da PAEPM permitiu identificar fragilidades na Dimensão 3 - Ler Comportamento. O conhecimento dos itens revelados pelas mães como de maior fragilidade na sua PAE, contribuirá para que os profissionais possam individualizar um plano de preparação para a alta clínica, que vá ao encontro das suas necessidades específicas. Palavras-chave: Recém-Nascido Prematuro; Autoeficácia materna; Apoio familiar, Parentalidade; Prematuridade; Enfermagem.Escola Superior de Enfermagem de Coimbra2022-03-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://web.esenfc.pt/?url=reyhZ0AJTID:202970930porhttp://web.esenfc.pt/?url=reyhZ0AJCardoso, Elsa Isabel da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-03-31T00:00:00Zoai:repositorio.esenfc.pt:11559Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:13:10.531997Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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