Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/6315 |
Resumo: | Este trabalho teve como objectivo estudar a duração do período de anestro pós-parto de ovelhas da raça Churra Galega Bragançana, submetidas a dois regimes de aleitamento distintos. Neste sentido, na Quinta de Santa Apolónia (latitude 41° 49' N, longitude 6° 40' W e altitude 720 metros), pertencente à Escola Superior Agrária de Bragança, um grupo de quarenta ovelhas da raça Churra Galega Bragançana foi aleatoriamente dividido em dois subgrupos (A e B). Após o parto, as ovelhas do subgrupo A foram mantidas em contacto permanente com os seus cordeiros. Por seu lado, dois dias após o parto, os cordeiros filhos das ovelhas do subgrupo B foram destas separados e a partir desse momento apenas foi permitido que contactassem com as mães, duas vezes por dia, durante meia hora de cada vez, para mamarem (a partir das 8 e das 17 horas). O intervalo médio observado entre o parto e a primeira elevação significativa das concentrações plasmáticas de progesterona (P>0,5 ng/ml) foi menor entre as ovelhas que estiveram sempre em contacto com os seus borregos (subgrupo A) do que entre as ovelhas cujos borregos foram delas separados dois dias após o parto (subgrupo B): 23,1±3,5 vs. 27,6±5,9 dias. Nenhum dos outros parâmetros avaliados afectou significativamente a duração deste intervalo. Os primeiros sinais de cio pós-parto foram detectados, em média, mais cedo entre as ovelhas do subgrupo A do que entre as ovelhas do subgrupo B: 20,5±7,6 vs. 49,1±12,3 dias. Também neste caso, nenhum dos outros parâmetros analisados afectou significativamente a duração do intervalo parto-primeiro cio detectado. |
id |
RCAP_f4a2b6c8b2f03fa4b04c94fe5b4fe42e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/6315 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamentoAnestro pós-partoRaça Churra Galega BragançanaEste trabalho teve como objectivo estudar a duração do período de anestro pós-parto de ovelhas da raça Churra Galega Bragançana, submetidas a dois regimes de aleitamento distintos. Neste sentido, na Quinta de Santa Apolónia (latitude 41° 49' N, longitude 6° 40' W e altitude 720 metros), pertencente à Escola Superior Agrária de Bragança, um grupo de quarenta ovelhas da raça Churra Galega Bragançana foi aleatoriamente dividido em dois subgrupos (A e B). Após o parto, as ovelhas do subgrupo A foram mantidas em contacto permanente com os seus cordeiros. Por seu lado, dois dias após o parto, os cordeiros filhos das ovelhas do subgrupo B foram destas separados e a partir desse momento apenas foi permitido que contactassem com as mães, duas vezes por dia, durante meia hora de cada vez, para mamarem (a partir das 8 e das 17 horas). O intervalo médio observado entre o parto e a primeira elevação significativa das concentrações plasmáticas de progesterona (P>0,5 ng/ml) foi menor entre as ovelhas que estiveram sempre em contacto com os seus borregos (subgrupo A) do que entre as ovelhas cujos borregos foram delas separados dois dias após o parto (subgrupo B): 23,1±3,5 vs. 27,6±5,9 dias. Nenhum dos outros parâmetros avaliados afectou significativamente a duração deste intervalo. Os primeiros sinais de cio pós-parto foram detectados, em média, mais cedo entre as ovelhas do subgrupo A do que entre as ovelhas do subgrupo B: 20,5±7,6 vs. 49,1±12,3 dias. Também neste caso, nenhum dos outros parâmetros analisados afectou significativamente a duração do intervalo parto-primeiro cio detectado.Sociedade de Ciências Agrárias de PortugalBiblioteca Digital do IPBCorreia, Teresa MontenegroValentim, RamiroAzevedo, JorgeMendonça, ÁlvaroReis, Raquel2011-11-14T14:56:18Z20002000-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/6315porCorreia, Teresa; Valentim, Ramiro; Azevedo, Jorge; Mendonça, Álvaro; Reis, Raquel (2000). Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento. Revista de Ciências Agrárias. ISSN 0871-018X. 22:2, p. 51-590871-018Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:16:04Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/6315Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:58:23.594007Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
title |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
spellingShingle |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento Correia, Teresa Montenegro Anestro pós-parto Raça Churra Galega Bragançana |
title_short |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
title_full |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
title_fullStr |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
title_full_unstemmed |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
title_sort |
Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento |
author |
Correia, Teresa Montenegro |
author_facet |
Correia, Teresa Montenegro Valentim, Ramiro Azevedo, Jorge Mendonça, Álvaro Reis, Raquel |
author_role |
author |
author2 |
Valentim, Ramiro Azevedo, Jorge Mendonça, Álvaro Reis, Raquel |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digital do IPB |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Correia, Teresa Montenegro Valentim, Ramiro Azevedo, Jorge Mendonça, Álvaro Reis, Raquel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anestro pós-parto Raça Churra Galega Bragançana |
topic |
Anestro pós-parto Raça Churra Galega Bragançana |
description |
Este trabalho teve como objectivo estudar a duração do período de anestro pós-parto de ovelhas da raça Churra Galega Bragançana, submetidas a dois regimes de aleitamento distintos. Neste sentido, na Quinta de Santa Apolónia (latitude 41° 49' N, longitude 6° 40' W e altitude 720 metros), pertencente à Escola Superior Agrária de Bragança, um grupo de quarenta ovelhas da raça Churra Galega Bragançana foi aleatoriamente dividido em dois subgrupos (A e B). Após o parto, as ovelhas do subgrupo A foram mantidas em contacto permanente com os seus cordeiros. Por seu lado, dois dias após o parto, os cordeiros filhos das ovelhas do subgrupo B foram destas separados e a partir desse momento apenas foi permitido que contactassem com as mães, duas vezes por dia, durante meia hora de cada vez, para mamarem (a partir das 8 e das 17 horas). O intervalo médio observado entre o parto e a primeira elevação significativa das concentrações plasmáticas de progesterona (P>0,5 ng/ml) foi menor entre as ovelhas que estiveram sempre em contacto com os seus borregos (subgrupo A) do que entre as ovelhas cujos borregos foram delas separados dois dias após o parto (subgrupo B): 23,1±3,5 vs. 27,6±5,9 dias. Nenhum dos outros parâmetros avaliados afectou significativamente a duração deste intervalo. Os primeiros sinais de cio pós-parto foram detectados, em média, mais cedo entre as ovelhas do subgrupo A do que entre as ovelhas do subgrupo B: 20,5±7,6 vs. 49,1±12,3 dias. Também neste caso, nenhum dos outros parâmetros analisados afectou significativamente a duração do intervalo parto-primeiro cio detectado. |
publishDate |
2000 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2000 2000-01-01T00:00:00Z 2011-11-14T14:56:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10198/6315 |
url |
http://hdl.handle.net/10198/6315 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Correia, Teresa; Valentim, Ramiro; Azevedo, Jorge; Mendonça, Álvaro; Reis, Raquel (2000). Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento. Revista de Ciências Agrárias. ISSN 0871-018X. 22:2, p. 51-59 0871-018X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799135202911453184 |