A influência dos estados emocionais e tipos de processamento na produção de memórias falsas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sónia João Fonseca da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/6335
Resumo: No presente estudo procurou-se perceber se os estados emocionais poderiam interferir na produção de memórias falsas para listas de palavras com diferente valência afetiva (positiva vs. negativa). Foi também objetivo perceber se o tipo de instrução (item-específico vs. relacional vs. standard) afetaria a memória. Pretendeu-se ainda relacionar os estilos de codificação propostos por Lewicki (2005) com as memórias falsas. Recorreu-se a uma metodologia de avaliação de memórias falsas através do paradigma Deese-Roediger-McDermott (DRM) e a um procedimento de indução de emoções baseado nas memórias autobiográficas. Participaram 120 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos. Através de um desenho fatorial 2 (emoção: feliz vs. triste) x 3 (instrução: item-específico vs. relacional vs. standard) x 2 (listas: positivas vs. negativas) verificou-se apenas que as listas positivas produziram maiores níveis de memórias falsas, comparativamente às listas negativas. Ao eliminar os participantes em que a manipulação não se mostrou eficaz os resultados revelaram um efeito de interação entre o tipo de emoção e o tipo de instrução, através do qual se pode observar que os participantes induzidos com uma emoção negativa produziram maiores níveis de recordação falsa quando seguiram uma instrução standard. Não se encontrou um estilo preferencial de codificação nas memórias falsas. Estes resultados foram analisados à luz da teoria do traço difuso.
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