A satisfação das necessidades básicas e a qualidade da motivação: influência da ponderação da nota de Educação Física para a média de ingresso ao Ensino Superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferro, Ana Isabel Ferreira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6006
Resumo: Introdução: O presente estudo visa analisar as diferenças na motivação e satisfação das necessidades básicas entre os alunos cuja nota de Educação Física é ponderada para a nota de ingresso ao Ensino Superior e os seus pares em que não o é. Por outro lado, procura também investigar se estas diferenças são dependentes do índice de funcionamento autónomo. Método: Participaram no estudo 721 alunos do Ensino Secundário (243 do 10º ano, 195 do 11º ano e 283 do 12º ano), de várias escolas do distrito de Lisboa. Foram aplicados questionários com o intuito de analisar a motivação e satisfação das necessidades básicas dos alunos, bem como o seu índice de funcionamento autónomo (traço de personalidade). Resultados: Verificou-se que os alunos do 12º ano, para quem a disciplina era ponderada para o cálculo de ingresso ao ensino superior, apresentaram motivações mais autodeterminadas e melhor satisfação das necessidades básicas, em comparação com os alunos do 10º e 11º anos, os quais apresentaram maiores níveis de motivações mais controladas. Quando realizado o ajustamento para o índice de funcionamento autónomo, apurou-se que este traço de personalidade não teve influência nos resultados observados na comparação entre os grupos. Conclusões: Quando a disciplina de Educação Física é ponderada para o cálculo da média final de ensino secundário, os alunos parecem revelar motivações mais autónomas e melhor satisfação das necessidades básicas. Pelo contrário, quando a disciplina deixa de ser considerada para este cálculo, os alunos parecem apresentar maiores níveis de amotivação para as aulas de Educação Física. Os resultados observados não parecem ser dependentes do índice de funcionamento autónomo.
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