Construindo resistência: um centro social autogerido em Lisboa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/22148 |
Resumo: | O Covil é um centro social autogerido em Lisboa. Centro anarquista e ligado à cena punk lisboeta, é um espaço singular, situado numa zona da cidade ainda pouco estudada e com características particulares e dinâmicas de resistência coletiva. É uma outra Lisboa - geograficamente no centro, mas ao mesmo tempo nas margens. Uma Lisboa suja e contra-hegemónica, em contraste com a Lisboa da gentrificação e da estética asséptica. Através de pesquisa etnográfica, será desvendado o que é o Covil e o que ele representa na cidade e para as pessoas que o constroem e lhe dão vida quotidianamente. A análise teórica terá um duplo foco nas vertentes urbana e cultural, procurando enquadrar as dinâmicas de resistência que se manifestam no Covil e sobre as quais a pesquisa incide. Na vertente urbana, olhar-se-á para a gentrificação e as suas complexidades e para alguns conceitos relevantes relativos à resistência e às culturas urbanas. Na vertente cultural, propondo um olhar crítico e construindo também sobre o conhecimento existente acerca das subculturas de forma mais geral, importa olhar para o punk e a sua ligação com o anarquismo e movimentos sociais. O Covil serve como um excelente espaço para compreender e problematizar diferentes fenómenos urbanos, culturais e políticos que nele se entrecruzam. Pólo de resistência, ainda que com obstáculos, é um espaço de desenvolvimento e emancipação coletiva e pessoal de grande importância e vitalidade. |
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O Covil é um centro social autogerido em Lisboa. Centro anarquista e ligado à cena punk lisboeta, é um espaço singular, situado numa zona da cidade ainda pouco estudada e com características particulares e dinâmicas de resistência coletiva. É uma outra Lisboa - geograficamente no centro, mas ao mesmo tempo nas margens. Uma Lisboa suja e contra-hegemónica, em contraste com a Lisboa da gentrificação e da estética asséptica. Através de pesquisa etnográfica, será desvendado o que é o Covil e o que ele representa na cidade e para as pessoas que o constroem e lhe dão vida quotidianamente. A análise teórica terá um duplo foco nas vertentes urbana e cultural, procurando enquadrar as dinâmicas de resistência que se manifestam no Covil e sobre as quais a pesquisa incide. Na vertente urbana, olhar-se-á para a gentrificação e as suas complexidades e para alguns conceitos relevantes relativos à resistência e às culturas urbanas. Na vertente cultural, propondo um olhar crítico e construindo também sobre o conhecimento existente acerca das subculturas de forma mais geral, importa olhar para o punk e a sua ligação com o anarquismo e movimentos sociais. O Covil serve como um excelente espaço para compreender e problematizar diferentes fenómenos urbanos, culturais e políticos que nele se entrecruzam. Pólo de resistência, ainda que com obstáculos, é um espaço de desenvolvimento e emancipação coletiva e pessoal de grande importância e vitalidade. |
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