Papel do marketing político na participação eleitoral na geração z: Um estudo comparativo do consumo político entre votantes e abstencionistas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/40542 |
Resumo: | A expressão de que o maior partido em Portugal é o partido da abstenção, está cada vez mais em voga e tem sido a realidade patente nos últimos atos eleitorais. Estima-se que os jovens sejam os principais responsáveis e representem a maior porção da abstenção, apesar de não existirem meios concretos que o possam afirmar. Nesse sentido, desenvolveu-se uma investigação que visa fornecer insights aos decisores políticos, relativamente às características e comportamentos políticos da Geração Z, oferecendo pontos de partida para a definição de estratégias de marketing direcionadas a este segmento. Para isso, realizou-se um estudo através de uma metodologia quantitativa de natureza aplicada e do tipo descritiva, através de um método dedutivo. Assim, adotou-se uma amostragem não probabilística por quotas e por bola de neve, que foi materializada através de um inquérito por questionário aplicado a 300 jovens pertencentes à Geração Z com idade legal para ter votado nas eleições legislativas de 2019 (entre os 19 e 26 anos) e com residência fixa em Portugal Continental. Com isto, concluiu-se que o perfil sociodemográfico dos abstencionistas pertencentes à Geração Z assentou essencialmente em indivíduos residentes em zonas do interior do país e sem um posicionamento político definido. Denotou-se também que políticas relacionadas com questões de assédio sexual explicavam positivamente a participação eleitoral, assim como a influência positiva dos líderes de opinião. Contrariamente, as sondagens constataram-se como meios de influência negativa na participação eleitoral. Por fim, verificou-se que as medidas institucionais de combate à abstenção de introdução de eleições simultâneas e do voto alargado reuniram uma opinião mais positiva juntos dos abstencionistas. Diversamente, as medidas da introdução do voto obrigatório e do voto antecipado e em mobilidade, reuniram opiniões mais negativas por parte dos abstencionistas. |
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