Caracterização e Análise de Rendimento da Operação de Traçamento na Preparação de Pranchas de Cortiça para a Produção de Rolhas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Augusta
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Pereira,Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522004000200005
Resumo: A economia do sector da cortiça depende da produção industrial de rolhas, que se inicia com a preparação de pranchas traçadas. O traçamento, ou seja, o corte das pranchas brutas após cozedura em peças com calibre e qualidade mais ou menos homogéneos, origina os primeiros desperdícios da laboração da cortiça. Dada a sua importância no fluxo fabril rolheiro estudou-se o traçamento através de uma amostragem aleatória de pranchas de cortiça amadia cozida na indústria, para a qual se fez o seu traçamento virtual, quantificando as dimensões e forma das peças obtidas e estimando o número máximo potencial de rolhas. A área e as dimensões lineares das pranchas de cortiça em bruto estão relacionadas com a forma da árvore e a técnica do descortiçamento, enquanto que a dimensão das pranchas traçadas parece estar condicionada com a facilidade do seu manuseamento nas operações seguintes. Em média, o traçamento reduz a área e as dimensões das pranchas brutas para cerca de metade. Nesta operação geram-se desperdícios, os bocados, que representam, em média, 5% da cortiça. Na análise do rendimento potencial máximo em rolhas, as zonas da prancha que não permitem o corte de rabanadas e as extremidades sobrantes da rabanada constituem desperdícios que representaram, no total, 17% das pranchas traçadas. O número máximo potencial de rolhas depende directamente da área da prancha, mas a proporção de desperdícios mostra tendência para diminuir com o aumento da área. Para maximizar o rendimento em rolhas deverão ser utilizadas pranchas de maiores dimensões, embora tendo em conta a provável necessidade de automatização da fase de rabaneação.
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