Perceção da doença e distresse dos pais das crianças e adolescentes com doença oncológica em fase de tratamento

• Autor(a) principal: Pinto, Tânia Marina Ferreira
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=Dg7us25q
• topic: Pais; Oncologia pediátrica; Perceção da doença; Distresse.

Este estudo faz uma abordagem sobre a perceção da doença e as manifestações de distresse dos pais de crianças e adolescentes em fase de tratamento da doença oncológica, tendo como objetivos analisar a perceção da doença dos pais das crianças e adolescentes com doença oncológica em fase de tratamento; analisar o distresse desses pais; analisar as relações entre perceção da doença desses pais e o respetivo distresse e analisar as relações das variáveis sociodemográficas e clínicas com o distresse desses pais. Realizou-se um estudo descritivo-analítico de natureza quantitativa. Participaram na investigação 44 pais referenciados no serviço de Oncologia Pediátrica e Hospital de Dia de Hemato-Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra, no período compreendido entre Novembro de 2013 a Fevereiro de 2014. Aplicaram-se os seguintes instrumentos de colheita de dados: Escala de Perceção da Doença ? revisto, na versão portuguesa de 2002 validada pelos autores Figueiras, Machado e Alves, e Inventário de Sintomas Psicopatológicos, versão portuguesa validada por Canavarro em 1995. Os resultados obtidos revelam que os pais têm uma perceção da doença ajustada à situação e tendem a apresentar perturbações emocionais relevantes. De um modo geral, o distresse é pouco dependente das variáveis sociodemográficas e clínicas, contudo é altamente dependente de algumas dimensões da perceção da doença. Isto sugere a importância dos enfermeiros avaliarem estas variáveis no dia-a-dia, para que conheçam as necessidades desses pais e intervenham nas necessidades e dificuldades sentidas.