A perspetiva dos médicos de família portugueses quanto à referenciação de crianças com problemas de comunicação e linguagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dinis,Inês
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Maia,Fátima, Meneses,Rute F., Sousa,Rafael
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732020000200003
Resumo: Objetivos: Descrever o perfil do médico de família em Portugal, no que concerne à referenciação de crianças com problemas de comunicação e linguagem e identificar barreiras ao processo de referenciação. Tipo de estudo: Observacional, transversal e descritivo. Local: Região Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Região Norte e Região Autónoma dos Açores. População: Médicos de família da região Centro, Lisboa e Vale do Tejo, região Norte e Região Autónoma dos Açores. Métodos: Construção e aplicação de um questionário on-line, com 35 questões com resposta em escala de Likert (0-5) e uma questão semiaberta. O questionário foi enviado a nível nacional, segundo um método de amostragem por redes. Foi assegurado o anonimato e a confidencialidade dos dados. Resultados: Participaram 55 médicos de família. Cerca de 40% dos inquiridos consideraram-se bastante satisfeitos com o processo de referenciação; 55% manifestaram-se pouco ou nada satisfeitos com a aprendizagem de conteúdos acerca do desenvolvimento de comunicação e linguagem durante o curso de medicina; 58% referiram que o encaminhamento para o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância ocorre com pouca ou nenhuma frequência. Foram identificadas seis barreiras ao processo de referenciação: constrangimentos com serviços; recursos humanos; burocracia; lentidão do processo; nível de conhecimentos relacionados com o processo de referenciação; atitude dos pais. Conclusão: Os resultados do estudo não permitem descrever o perfil do médico de família em Portugal, pelo que deve ser considerado um estudo piloto. Contudo, são indicativos da perspetiva dos médicos participantes acerca da referenciação de crianças com problemas de comunicação e linguagem, bem como das barreiras associadas a este processo.
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