Envelhecimento: influência dos hábitos de vida na peroxidação lipídica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Renata Ferreira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/5315
Resumo: O aumento do estresse oxidativo (EO) e consequentemente da peroxidação lipídica (PL) tem sido relacionado com os hábitos de vida e com o envelhecimento. Baseado nestas informações, este estudo procurou analisar e verificar o contributo relativo da idade, peso, índice de massa corporal, perímetro da cintura, percepção de estresse, nível de atividade física, capacidade antioxidante total, atividade da catalase, capacidade cardiorespiratória, força e potência dos membros inferiores, ingestão calórica diária, ingestão diária de frutas, legumes, chá/café, vitamina E e álcool, na PL, em mulheres com mais de 40 anos de idade. Esta dissertação está dividida em dois estudos: o primeiro procurou abordar conceitos atuais sobre a relação entre os hábitos de vida, estresse oxidativo, PL e envelhecimento. Já o segundo objetivou analisar os danos moleculares causados por PL, tendo em consideração a idade e os hábitos de vida. Para isso 60 mulheres com mais de 40 anos (53,3±9,1 anos dos 41 aos 82 anos) responderam aos Questionários de Frequência Alimentar (para estimar a ingestão calórica diária e a ingestão diária de frutas, legumes, chá/café, e vitamina E e álcool), Escala de Percepção de Estresse Diário (PSS), Nível de Atividade Física (IPAQ), realizaram o Teste de Caminhada de 6 minutos e o Squat-jump (força e potência dos membros inferiores) para avaliar a capacidade funcional. Os parâmetros bioquímicos de EO foram determinados no plasma, através do teste de TBARs e a capacidade antioxidante através da atividade da catalase e do método ABTS. Foi utilizado o modelo Regressão Linear Múltipla, método Stepwise, que identificou a capacidade antioxidante total (no plasma determinada pelo método ABTS) como primeira variável a entrar no modelo, explicando 15,3% da concentração plasmática de TBARs e em seguida capacidade cardiorespiratória explicando mais 10,5%. Embora as restantes variáveis não tenham sido consideradas pelo modelo, a ingestão calórica foi a variável preditora que entraria em seguida no modelo com uma variação inversa com os TBARs. Os resultados do nosso estudo sugerem que capacidade antioxidante total e cardiorespiratória reduzem os danos causados por PL e que hábitos de vida saudáveis influenciam a manutenção da saúde e parecem colaborar na prevenção dos efeitos deletérios do EO.
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Já o segundo objetivou analisar os danos moleculares causados por PL, tendo em consideração a idade e os hábitos de vida. Para isso 60 mulheres com mais de 40 anos (53,3±9,1 anos dos 41 aos 82 anos) responderam aos Questionários de Frequência Alimentar (para estimar a ingestão calórica diária e a ingestão diária de frutas, legumes, chá/café, e vitamina E e álcool), Escala de Percepção de Estresse Diário (PSS), Nível de Atividade Física (IPAQ), realizaram o Teste de Caminhada de 6 minutos e o Squat-jump (força e potência dos membros inferiores) para avaliar a capacidade funcional. Os parâmetros bioquímicos de EO foram determinados no plasma, através do teste de TBARs e a capacidade antioxidante através da atividade da catalase e do método ABTS. Foi utilizado o modelo Regressão Linear Múltipla, método Stepwise, que identificou a capacidade antioxidante total (no plasma determinada pelo método ABTS) como primeira variável a entrar no modelo, explicando 15,3% da concentração plasmática de TBARs e em seguida capacidade cardiorespiratória explicando mais 10,5%. Embora as restantes variáveis não tenham sido consideradas pelo modelo, a ingestão calórica foi a variável preditora que entraria em seguida no modelo com uma variação inversa com os TBARs. Os resultados do nosso estudo sugerem que capacidade antioxidante total e cardiorespiratória reduzem os danos causados por PL e que hábitos de vida saudáveis influenciam a manutenção da saúde e parecem colaborar na prevenção dos efeitos deletérios do EO.Increase of Oxidative Stress and lipid peroxidation consequently have been related with lifestyle and aging. Thus, the aim of this study is to analyze the relative contribute of age, weight, body mass index, waist circumference, stress perception, physical activity level, total antioxidant capacity, catalase activity, cardiorespiratory capacity, leg strength and power, daily caloric intake, daily fruit, vegetables, coffee/tea, vitamin E and alcohol intake, in lipid peroxidation in over fourty years old women. This dissertation is divided in two studies: in first are present concepts about the relationship between lifestyle, lipid peroxidation and aging; in the second one the main aim was analyse the molecular damage caused by lipid peroxidation, seeing age and lifestyle. For that, 60 women with over than 40 years (53.3±9.1 years, age range from 41 to 82 years) answered to a food frequency questionnaire (daily caloric intake and fruits, vegetables, coffee/tea, vitamin E and alcohol intake), Perceptive Stress Scale (PSS), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), realized 6-min walking test and Squat-jump for the functional capacity evaluation. Biochemical parameters of oxidative were determined in plasma samples, evaluating TBARs, oxidative capacity through catalase activity and ABTS method. Multiple Linear Regression model, through Stepwise method, identified total antioxidant capacity (in plasma samples determined by ABTS method) as the model’s first variable, explaining 15.3% of TBARS plasmatic concentration and then cardiorespiratory capacity, explaining more 10.5%. While the others variables did not consider by model, caloric intake was the predictor variable that would be the next to be inserted by the model with the inverse variation with TBARs. The present study results suggested total antioxidant capacity and cardiorespiratory capacity reduced lipid peroxidation damage and proposed that healthy lifestyle behaviours influence the health maintaining and seem to cooperate in preventing of deleterious effects of oxidative stress.2015-12-04T15:24:23Z2015-12-04T00:00:00Z2015-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/5315porOliveira, Renata Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T13:00:10Zoai:repositorio.utad.pt:10348/5315Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:07:07.763079Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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