Prevenção de Acidentes: o que sabem os pais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Ana Margarida
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Sá,Aida, Fraga,José, Dias,Fátima, Serafino,Maria João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542011000400002
Resumo: Introdução: Os acidentes domésticos e rodoviários são causa frequente de morbilidade e mortalidade infantil. Objectivo: avaliar o conhecimento das normas de segurança infantil por parte dos pais, tendo em conta o grau de habilitações académicas (Ensino Básico (B), Ensino Secundário (S), Ensino Superior (SU)). Material e métodos: Estudo transversal com aplicação de um inquérito aos pais de crianças entre os 9 meses-6 anos. Na análise estatística utilizou-se o teste χ2 (p<0,05), recorrendo ao programa SPSS versão17.0. Resultados: Foram recolhidos 281 inquéritos (46% SU). As principais fontes de informação sobre prevenção de acidentes foram os meios de comunicação (86,7%) e o médico (69,5%). Relativamente às medidas de segurança gerais da habitação salientam-se os seguintes resultados: 40,2% sem trincos de segurança nas varandas ou janelas (B 26,8%, S 36,8%, SU 48,5%, p=0,014); ausência de protecção nas escadas em 47,5% (B 17,9%, S 44,4%, SU 59,5%, p=0,000) e nas lareiras 28,1%; 33,1% sem protecções de tomadas eléctricas e 70,2% sem protecções de esquinas. Na cozinha, 30,2% dos pais deixavam as crianças sozinhas; 22,8% cozinhavam com crianças ao colo; 49,5% não guardavam em local inacessível os detergentes e 8,5% mudavam a embalagem original (B19,6%, S11,6%, SU1,5%, p=0,000). O uso de andarilho registou-se em 34,2% dos inquéritos. No automóvel, 32,4% dos pais transportaram o filho ao colo. Conclusões: Verifica-se que muitos pais não cumprem as regras básicas de segurança e não adoptam estratégias de prevenção de acidentes domésticos. Considerando os diferentes níveis de educação, na generalidade, os comportamentos inadequados são comuns a todos os grupos. Aos profissionais de saúde cabe orientar e alertar os pais na mudança de atitudes e comportamentos.
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