Douro : vocação e identidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/5607 |
Resumo: | Exame público realizado em 19 de maio de 2020, às 16h00 |
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Douro : vocação e identidadeArquiteturaPaisagem ruralDesenvolvimento rural - Trás-os-Montes e Alto DouroExame público realizado em 19 de maio de 2020, às 16h00Dissertação de mestrado em ArquitecturaResumo: Na sua infinita generosidade, a Natureza deu a cada lugar assim como ao ser humano e aos animais, uma identidade própria. No que aos lugares naturais diz respeito, a identidade surge do mais criativo processo de mistura de sons, formas, cores, texturas, cheiros e dinâmicas entre direcções, enquanto sofre a interferência humana no seu mais básico instinto de sobrevivência. O Arquitecto surge como o mestre do processo de ocupação humana na Natureza, não só pelo conhecimento e respeito da sua identidade, mas também contribuindo para a sua formação e preservação. Para que isso fosse possível foi necessária uma compreensão profunda dos elementos naturais, que demonstram a vocação específica deste lugar, não como um determinismo radical, mas como um equilíbrio em que a intervenção humana e a natureza interagem de forma harmoniosa. A Região Demarcada do Douro apresenta-se como exemplo de como a Arquitectura surge pela apropriação do território. A acção humana não deve ser vista como destruidora do equilíbrio harmonioso da natureza, mas como contribuição para revelar continuamente a sua identidade. O homem no Douro soube transformar a paisagem baseando-se nos seus predicados naturais e na constante evolução das técnicas de construção, patente numa paisagem que se torna num museu ancestral a céu aberto, onde se poderá conhecer não só pelas construções de várias épocas, como pela intervenção de diferentes povos e pelas disparidades sociais que marcaram o povo que a habita e que trabalha a terra. A relação entre o homem e a natureza desenvolve assim, não só, uma transformação física da paisagem, como também concebe componentes culturais que se reflectem em rituais, mitologias e modos de vida. Assim, a Arquitectura envolve-se num processo essencial no que à existência humana diz respeito, não só no planeamento do território, mas também na conservação de valores patrimoniais, sejam eles culturais, naturais ou construídos. A dissertação intitulada por Douro –Vocação e Identidade, desenvolve-se em dois capítulos principais. O primeiro capítulo intitula-se por Vocação e pretende demonstrar de que forma é que o território do Douro se desenvolveu nos seus aspectos elementares, naturais, e quais foram as intervenções que o homem imprimiu na paisagem durante um processo constante de adaptação. O segundo capítulo, intitulado por Identidade pretende descrever a relevância que a ocupação do homem teve no território, a nível paisagístico, com as consequentes repercussões naturais e culturais, numa simbiose que lhe confere atributos singulares.Abstract: On its infinite generosity, Nature gave to each place, as to each human being and animal, its own Identity. For a specific natural place, its Identity is born from the most creative processes of mixing sounds, shapes, colours, textures, smells and dynamics between directions, while it goes through the continuous human shaping, in his most basic instinct of survival. The Architect appears as the master of the process of human occupation of the Nature, not only with the knowledge and respect of its primary Identity, but also contributing to its Identity formation and preservation. To enable this process, a profound understanding of natural elements is necessary, showing the specific vocation of a place, not with a radical determinism but as reflection of the the balance in which human intervention and nature interact harmoniously. The Douro Demarcated Region is presented as an example of how Architecture appears through the ownership of a territory: the human action should not be seen as a destruction of the enjoyable balance of Nature, but as a possible contribution to reveal the Identity of each place, continuously. In Douro, Man was able to transform the landscape based on natural resources and permanent evolution of building technologies, facts evidenced in a landscape that became an open-sky ancestral museum, not only in the building styles of different historical periods, but also through the intervention of different crowd populations and the social disparities of the people that live there. The relationship between Man and Nature develops not only the physical transformation of the landscape, but also creates the cultural history of the place, reflected in its rituals, myths and ways of living. The architecture enfolds an essential process respecting to human existence, not only by planning territorial interventions, but also contributing to the preservation of the patrimonial values – cultural, natural or building values. The present essay entitled “Douro – Vocation and Identity”, is developed in two main chapters: The aim of the first chapter, entitled “Vocation”, is to present how Douro’s territory had developed in its elementary and natural features, and which were the main human interventions to that landscape during human occupation and adaptation to its conditions. In the second chapter, entitled “Identity”, the author describes the relevance of human printing on that landscape, and the natural and cultural consequences of that worldwide-known unique symbiotic relationship in Douro.2020-07-09T14:54:00Z2020-07-092019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/11067/5607http://hdl.handle.net/11067/5607TID:202488918pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Vítor Bruno Caló Pereirareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:52:42Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5607Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:29:06.397403Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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