A Percepção do Espaço na Geopolítica de Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3277 |
Resumo: | Em cada época, a forma de olhar o espaço e a sua utilização tiveram consequências inusitadas, quer positivas, quer negativas, para os coevos. A leitura do espaço dos “antigos” não corresponde àquilo que a geopolítica lê e analisa contemporaneamente, conquanto as relações com o espaço dessas comunidades tenham tido efeitos que hoje denominamos de geopolíticos e possam ser apreendidos numa leitura geopolítica. Num certo sentido, tal como acontece com a economia, pode-se fazer uma leitura económica das sociedades não económicas, ou seja, de sociedades que nunca desenvolveram um raciocínio económico, conquanto tivessem uma “vida material” e um sistema de trocas que sustentava a sua existência social. Na realidade, uma das razões do fracasso dos impérios é uma leitura errada do espaço e o seu impacto nas relações que engendra com o território em que habitam. Este texto tem por fi m tentar compreender, de forma sucinta, a leitura do espaço pelos portugueses ao longo da História e os seus efeitos. Os portugueses desenvolveram ao longo da História, formas de leitura e percepções do espaço distintas e diferentes. Estas formas de leitura do espaço enquadraram uma relação com as comunidades que neles existiam e defi niram caminhos de acção que impulsionaram o país a seguir determinadas vias no seu desenvolvimento. Compreender como os portugueses viram e leram o espaço como fonte de poder (a essência do sentido geopolítico), eis em suma, o fi to do texto, procurando, igualmente, detectar as continuidades e as descontinuidades na edifi cação de uma imagem do Mundo por Portugal. |
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A Percepção do Espaço na Geopolítica de PortugalGeopolíticaPortugalReconquistaImpérioOceanoEm cada época, a forma de olhar o espaço e a sua utilização tiveram consequências inusitadas, quer positivas, quer negativas, para os coevos. A leitura do espaço dos “antigos” não corresponde àquilo que a geopolítica lê e analisa contemporaneamente, conquanto as relações com o espaço dessas comunidades tenham tido efeitos que hoje denominamos de geopolíticos e possam ser apreendidos numa leitura geopolítica. Num certo sentido, tal como acontece com a economia, pode-se fazer uma leitura económica das sociedades não económicas, ou seja, de sociedades que nunca desenvolveram um raciocínio económico, conquanto tivessem uma “vida material” e um sistema de trocas que sustentava a sua existência social. Na realidade, uma das razões do fracasso dos impérios é uma leitura errada do espaço e o seu impacto nas relações que engendra com o território em que habitam. Este texto tem por fi m tentar compreender, de forma sucinta, a leitura do espaço pelos portugueses ao longo da História e os seus efeitos. Os portugueses desenvolveram ao longo da História, formas de leitura e percepções do espaço distintas e diferentes. Estas formas de leitura do espaço enquadraram uma relação com as comunidades que neles existiam e defi niram caminhos de acção que impulsionaram o país a seguir determinadas vias no seu desenvolvimento. Compreender como os portugueses viram e leram o espaço como fonte de poder (a essência do sentido geopolítico), eis em suma, o fi to do texto, procurando, igualmente, detectar as continuidades e as descontinuidades na edifi cação de uma imagem do Mundo por Portugal.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2017-11-10T10:34:12Z2011-11-16T00:00:00Z2011-11-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/3277por978-989-8191-53-3Duarte, António Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:19:11Zoai:repositorio.ual.pt:11144/3277Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:45.378588Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Em cada época, a forma de olhar o espaço e a sua utilização tiveram consequências inusitadas, quer positivas, quer negativas, para os coevos. A leitura do espaço dos “antigos” não corresponde àquilo que a geopolítica lê e analisa contemporaneamente, conquanto as relações com o espaço dessas comunidades tenham tido efeitos que hoje denominamos de geopolíticos e possam ser apreendidos numa leitura geopolítica. Num certo sentido, tal como acontece com a economia, pode-se fazer uma leitura económica das sociedades não económicas, ou seja, de sociedades que nunca desenvolveram um raciocínio económico, conquanto tivessem uma “vida material” e um sistema de trocas que sustentava a sua existência social. Na realidade, uma das razões do fracasso dos impérios é uma leitura errada do espaço e o seu impacto nas relações que engendra com o território em que habitam. Este texto tem por fi m tentar compreender, de forma sucinta, a leitura do espaço pelos portugueses ao longo da História e os seus efeitos. Os portugueses desenvolveram ao longo da História, formas de leitura e percepções do espaço distintas e diferentes. Estas formas de leitura do espaço enquadraram uma relação com as comunidades que neles existiam e defi niram caminhos de acção que impulsionaram o país a seguir determinadas vias no seu desenvolvimento. Compreender como os portugueses viram e leram o espaço como fonte de poder (a essência do sentido geopolítico), eis em suma, o fi to do texto, procurando, igualmente, detectar as continuidades e as descontinuidades na edifi cação de uma imagem do Mundo por Portugal. |
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