A encenação no teatro e o direito de autor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/32562 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo analisar a encenação no teatro como obra protegida pelo Direito de Autor. No campo das artes cênicas, o debate histórico referente às relações de dependência ou autonomia entre o texto e a encenação refletiu, por séculos, a sacralização da obra escrita e levou ao entendimento majoritário, agora no campo da doutrina jurídica, de que a encenação não é obra em si. Investiga-se se ao encenador cabe o papel de divulgador da obra textual preexistente ou de criador de obra original. Tradicionalmente, o Direito de Autor é vislumbrado como instrumento de proteção dos interesses dos criadores de obras literárias, artísticas e científicas, de modo a fomentar a criação intelectual. Da análise de sua evolução histórica, nota-se que o sistema jurídico foi erigido com vistas especialmente à proteção dos autores de obras escritas, resultando daí também a dificuldade de proteção de obras efêmeras por natureza e a definição do seu regime jurídico. Neste estudo, o enfoque principal está na Lei de Direito Autoral brasileira, mas, por obvio, o Código de Direito de Autor português, base de vários preceitos da lei brasileira, fornece importantes subsídios para esta discussão, cuja relevância é atestada pela crescente – embora ainda tímida - judicialização do tema em alguns países. |
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A encenação no teatro e o direito de autorDireito intelectualDireito de autorEncenaçãoTeatroTeses de mestrado - 2018DireitoO presente trabalho tem por objetivo analisar a encenação no teatro como obra protegida pelo Direito de Autor. No campo das artes cênicas, o debate histórico referente às relações de dependência ou autonomia entre o texto e a encenação refletiu, por séculos, a sacralização da obra escrita e levou ao entendimento majoritário, agora no campo da doutrina jurídica, de que a encenação não é obra em si. Investiga-se se ao encenador cabe o papel de divulgador da obra textual preexistente ou de criador de obra original. Tradicionalmente, o Direito de Autor é vislumbrado como instrumento de proteção dos interesses dos criadores de obras literárias, artísticas e científicas, de modo a fomentar a criação intelectual. Da análise de sua evolução histórica, nota-se que o sistema jurídico foi erigido com vistas especialmente à proteção dos autores de obras escritas, resultando daí também a dificuldade de proteção de obras efêmeras por natureza e a definição do seu regime jurídico. Neste estudo, o enfoque principal está na Lei de Direito Autoral brasileira, mas, por obvio, o Código de Direito de Autor português, base de vários preceitos da lei brasileira, fornece importantes subsídios para esta discussão, cuja relevância é atestada pela crescente – embora ainda tímida - judicialização do tema em alguns países.The present work aims to analyse the staging in theatre as protected by Author´s Rights. For centuries, the historical debate in the Performing Arts referring to dependence or autonomy relations between the written text and its staging has reflected the written text´s sacralization and lead to the prevailing understanding in the legal doctrine field that the staging of the play is not the play itself. This work investigates the role of a theatre diretor: does he promote the preexisting written text or does he create an original work? Traditionally Author´s Rights are seen as a protecting instrument of creators of literary, scientific and artistic works, with the purpose of promoting intellectual creation. Analyzing its historical evolution, it is possible to notice that the legal system was erected especially intending to protect authors of written works, which generates difficulty to protect works which are ephemeral by its nature and also difficulty to define their legal system. In this study, the main focus is on Brazilian Law of Author Right, but also the Portuguese Code of Author Right – a foundation of many of the first´s precepts – provides important subsidies for this debate, whose relevance is testified by the growing – although slowly – judicialization of the subject in some countries.Ascensão, José de OliveiraRepositório da Universidade de LisboaBarreto, Ana Cartaxo Bastos2018-04-03T14:52:12Z2018-01-192018-01-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/32562porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:26:56Zoai:repositorio.ul.pt:10451/32562Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:47:50.550189Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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