Farmacogenética de fármacos antidislipidémicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/4762 |
Resumo: | Doentes com dislipidemia grave necessitam de tomar medicação antidislipidémica para diminuir as concentrações elevadas de colesterol de forma a reduzirem o seu elevado risco cardiovascular. Distintos tipos e/ou doses de estatinas levam a diferentes níveis de redução dos níveis de LDL-C, mas existe uma grande variação interpessoal na resposta, que se pensa estar associada a variantes nos genes envolvidos na farmacodinâmica e farmacocinética desta classe de fármacos. Este trabalho tem como objetivo determinar a prevalência de genótipos associados a uma menor eficácia ou a um maior risco de efeitos secundários adversos no tratamento com estatinas na população portuguesa. Foram genotipados vários SNPs envolvidos no metabolismo, absorção, transporte e/ou excreção dos vários tipos de estatinas numa amostra de adultos da população portuguesa proveniente das diferentes regiões do país. A variante SLCO1B1*5, associada com um maior risco de desenvolver miopatia com o tratamento com sinvastatina, tem uma frequência 2 vezes superior na nossa amostra do que o descrito nas bases de dados populacionais. Este fato, aliado ao grande aumento de consumo nacional de estatinas, principalmente de sinvastatina, é um fator importante que deve ser considerado na tomada de decisão da prescrição de antidislipidémicos. |
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Farmacogenética de fármacos antidislipidémicosPharmacogenetics of hypercholesterolemia drugsFarmacogenéticaFármacos AntidislipidémicosDoenças CardiovascularesDoenças Cardio e Cérebro-vascularesSaúde PúblicaPortugalDoentes com dislipidemia grave necessitam de tomar medicação antidislipidémica para diminuir as concentrações elevadas de colesterol de forma a reduzirem o seu elevado risco cardiovascular. Distintos tipos e/ou doses de estatinas levam a diferentes níveis de redução dos níveis de LDL-C, mas existe uma grande variação interpessoal na resposta, que se pensa estar associada a variantes nos genes envolvidos na farmacodinâmica e farmacocinética desta classe de fármacos. Este trabalho tem como objetivo determinar a prevalência de genótipos associados a uma menor eficácia ou a um maior risco de efeitos secundários adversos no tratamento com estatinas na população portuguesa. Foram genotipados vários SNPs envolvidos no metabolismo, absorção, transporte e/ou excreção dos vários tipos de estatinas numa amostra de adultos da população portuguesa proveniente das diferentes regiões do país. A variante SLCO1B1*5, associada com um maior risco de desenvolver miopatia com o tratamento com sinvastatina, tem uma frequência 2 vezes superior na nossa amostra do que o descrito nas bases de dados populacionais. Este fato, aliado ao grande aumento de consumo nacional de estatinas, principalmente de sinvastatina, é um fator importante que deve ser considerado na tomada de decisão da prescrição de antidislipidémicos.Patients with severe dyslipidaemia need to take antidislipidemic medication to lower the high cholesterol concentrations to decrease their increased cardiovascular risk. Different types and/or dose of statins lead to different levels of LDL-C reduction, but there is a large interpersonal variation in the response, which is thought to be associated with variants in genes involved in pharmacodynamics and pharmacokinetics of this class of drugs. This work aims to determine the prevalence of genotypes associated with a lower efficacy or a higher risk of adverse side effects in the treatment with statins in the Portuguese population. Several SNPs involved in the metabolism, absorption, transport and/or excretion of the various types of statins were genotyped in a sample of adults from the Portuguese population from different regions of the country. The SLCO1B1*5 variant, associated with an increased risk of developing myopathy on simvastatin treatment, has a frequency 2 times higher in our sample than described in the population databases. This fact, coupled with the large increase in national consumption of statins, mainly simvastatin, is an important factor that should be considered in the decision-making of the prescription of antidislipidemics.Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeChora, Joana RitaBourbon, Mafalda2017-07-27T17:42:19Z2017-07-272017-07-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/4762porBoletim Epidemiológico Observações. 2017;6(Supl 9):19-230874-2928info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:40:31Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/4762Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:39:34.036611Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Doentes com dislipidemia grave necessitam de tomar medicação antidislipidémica para diminuir as concentrações elevadas de colesterol de forma a reduzirem o seu elevado risco cardiovascular. Distintos tipos e/ou doses de estatinas levam a diferentes níveis de redução dos níveis de LDL-C, mas existe uma grande variação interpessoal na resposta, que se pensa estar associada a variantes nos genes envolvidos na farmacodinâmica e farmacocinética desta classe de fármacos. Este trabalho tem como objetivo determinar a prevalência de genótipos associados a uma menor eficácia ou a um maior risco de efeitos secundários adversos no tratamento com estatinas na população portuguesa. Foram genotipados vários SNPs envolvidos no metabolismo, absorção, transporte e/ou excreção dos vários tipos de estatinas numa amostra de adultos da população portuguesa proveniente das diferentes regiões do país. A variante SLCO1B1*5, associada com um maior risco de desenvolver miopatia com o tratamento com sinvastatina, tem uma frequência 2 vezes superior na nossa amostra do que o descrito nas bases de dados populacionais. Este fato, aliado ao grande aumento de consumo nacional de estatinas, principalmente de sinvastatina, é um fator importante que deve ser considerado na tomada de decisão da prescrição de antidislipidémicos. |
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