A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quintas, Armando
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/23119
Resumo: A exploração de mármores em Portugal, apesar do seu carácter milenário, apenas recebe o seu cunho industrial já nos inícios do século XX, constituindo-se como uma actividade económica de relevo, que encontra o seu expoente máximo no Anticlinal do Alentejo, uma pequena faixa de território que abarcando essencialmente os concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa, encerra em si uma grande quantidade de matéria-prima de alta qualidade, destacando-se pela sua procura nos mercados internacionais. A indústria dos mármores do Alentejo, tem vindo não só a moldar a economia da região, como também a alterar toda uma paisagem, constituindo-se como elemento agregador de toda uma comunidade. Esta indústria, além da sua base económica tradicional: extracção, transformação e comércio de mármore, é por si só, agente produtor de uma património cultural, pois pela sua evolução, pela modernização tecnológica, pelos saberes criados e transmitidos, criou e constituiu verdadeiros lugares patrimoniais, que hoje se consideram ter outras mais-valias para além da economia tradicional, sobretudo aquelas que assentam no turismo cultural de base industrial.
id RCAP_f656943d451a5f9b9fb9c738927ceb49
oai_identifier_str oai:dspace.uevora.pt:10174/23119
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do AlentejoMármoresIndústriaAlentejoPatrimónioA exploração de mármores em Portugal, apesar do seu carácter milenário, apenas recebe o seu cunho industrial já nos inícios do século XX, constituindo-se como uma actividade económica de relevo, que encontra o seu expoente máximo no Anticlinal do Alentejo, uma pequena faixa de território que abarcando essencialmente os concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa, encerra em si uma grande quantidade de matéria-prima de alta qualidade, destacando-se pela sua procura nos mercados internacionais. A indústria dos mármores do Alentejo, tem vindo não só a moldar a economia da região, como também a alterar toda uma paisagem, constituindo-se como elemento agregador de toda uma comunidade. Esta indústria, além da sua base económica tradicional: extracção, transformação e comércio de mármore, é por si só, agente produtor de uma património cultural, pois pela sua evolução, pela modernização tecnológica, pelos saberes criados e transmitidos, criou e constituiu verdadeiros lugares patrimoniais, que hoje se consideram ter outras mais-valias para além da economia tradicional, sobretudo aquelas que assentam no turismo cultural de base industrial.La Descomunal: Revista iberoamericana de patrimonio y comunidad2018-04-20T15:26:02Z2018-04-202018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/23119http://hdl.handle.net/10174/23119porQuintas, Armando (2018). “A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo” La Descommunal: Revista iberoamericana de patrimonio y comunidad, nº 4, 314-323. ISSN 2444-0205http://ladescommunal.underground-arqueologia.com/numero-actualhttp://ladescommunal.underground-arqueologia.com/ficheros/archivos/2018_03/21-quintas-actassopa16.pdfnd735Quintas, Armandoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:14:54Zoai:dspace.uevora.pt:10174/23119Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:13:58.336005Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
title A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
spellingShingle A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
Quintas, Armando
Mármores
Indústria
Alentejo
Património
title_short A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
title_full A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
title_fullStr A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
title_full_unstemmed A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
title_sort A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo
author Quintas, Armando
author_facet Quintas, Armando
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Quintas, Armando
dc.subject.por.fl_str_mv Mármores
Indústria
Alentejo
Património
topic Mármores
Indústria
Alentejo
Património
description A exploração de mármores em Portugal, apesar do seu carácter milenário, apenas recebe o seu cunho industrial já nos inícios do século XX, constituindo-se como uma actividade económica de relevo, que encontra o seu expoente máximo no Anticlinal do Alentejo, uma pequena faixa de território que abarcando essencialmente os concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa, encerra em si uma grande quantidade de matéria-prima de alta qualidade, destacando-se pela sua procura nos mercados internacionais. A indústria dos mármores do Alentejo, tem vindo não só a moldar a economia da região, como também a alterar toda uma paisagem, constituindo-se como elemento agregador de toda uma comunidade. Esta indústria, além da sua base económica tradicional: extracção, transformação e comércio de mármore, é por si só, agente produtor de uma património cultural, pois pela sua evolução, pela modernização tecnológica, pelos saberes criados e transmitidos, criou e constituiu verdadeiros lugares patrimoniais, que hoje se consideram ter outras mais-valias para além da economia tradicional, sobretudo aquelas que assentam no turismo cultural de base industrial.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-20T15:26:02Z
2018-04-20
2018-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10174/23119
http://hdl.handle.net/10174/23119
url http://hdl.handle.net/10174/23119
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Quintas, Armando (2018). “A construção de um património ao sul: o caso da indústria dos mármores do Alentejo” La Descommunal: Revista iberoamericana de patrimonio y comunidad, nº 4, 314-323. ISSN 2444-0205
http://ladescommunal.underground-arqueologia.com/numero-actual
http://ladescommunal.underground-arqueologia.com/ficheros/archivos/2018_03/21-quintas-actassopa16.pdf
nd
735
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv La Descomunal: Revista iberoamericana de patrimonio y comunidad
publisher.none.fl_str_mv La Descomunal: Revista iberoamericana de patrimonio y comunidad
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136622024851456