Otimização de uma unidade de medição da força de contração do músculo orbicularis oculi

• Autor(a) principal: Santos, João Francisco Graça dos
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/160428
• topic: Orbicularis oculi; Instrumentação Médica; Encerramento da pálpebra; Força muscular; Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias

As pálpebras funcionam como uma barreira do olho, cumprindo a função de proteção e lubrificação natural do globo ocular através do movimento involuntário de pestanejar. O músculo orbicularis oculi, responsável pelo encerramento da pálpebra, localiza-se na região peri-orbitária e divide-se em 3 porções - pré-tarsal, pré-septal e pré-orbitária - sendo o seu comportamento dependente do nervo facial. O compromisso da função deste nervo - por traumatismo, infeção ou neuropatia - pode significar o mal funcionamento do mecanismo de encerramento da pálpebra, podendo expor o globo ocular a traumatismos, limitar a lubrificação, com potenciais consequências nefastas incluindo perfuração. Pela falta de soluções práticas na área da Instrumentação Médica que permitam o estudo da força de contração do músculo orbicularis oculi, foi desenvolvido um protótipo de uma unidade de medição da força de contração das pálpebras, recorrendo a células de carga. Com esta dissertação, foi possível dar um passo em frente para o que é uma solução prática, viável e funcional, tendo sido desenvolvido uma nova unidade de medição, com uma série de funcionalidades que permitem realizar medições em contexto clínico e de investigação, da força de contração da pálpebra. O processo de otimização teve como etapas essenciais a melhoria do sistema de suporte das células de carga, baseando-se no princípio do mesmo ser estável e oferecer uma experiência prática ao profissional que a ele recorra, o desenvolvimento de um sistema de acoplamento das células de carga aos espéculos oculares, o desenvolvimento de uma interface gráfica capaz de apresentar em tempo real os dados recolhidos pelo teste realizado ao paciente, assim como uma fácil interpretação dos mesmos, e por fim, uma melhoria da eletrónica.