Regimes Terapêuticos para a Úlcera Péptica e Erradicação de Helicobacter Pylori nos Utentes da Rede Médicos-Sentinela

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, AP
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ascensão, P, Ceia, C, Silva, M L, Ferreira, P, Falcão, I M, Madureira, B, Cabrita, J, Sousa-Guerreiro, A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://revista.farmacoterapia.pt/index.php/rpf/article/view/243
Resumo: IntroduçãoA relação entre Helicobacter pylori (H.pylori) e a doença ulcerosa péptica (DUP) está hoje perfeitamente estabelecida, bem como o benefício do uso de terapêuticas que, além de cicatrizarem a úlcera, erradicam a bactéria. ObjectivoCaracterizar as opções terapêuticas seguidas na prática clínica diária em doentes com úlcera péptica (UP) confirmada ou sujeitos a uma terapêutica de erradicação de H.pylori, mesmo sem úlcera confirmada. MetodologiaAdoptou-se um modelo de estudo descritivo, com a duração de 1 ano no qual participaram 36 clínicos gerais pertencentes à rede Médicos-Sentinela. A população alvo foi de 36.408 utentes. A amostra foi constituída por 120 casos, sendo 75 de úlcera péptica confirmada por endoscopia e 45 sem úlcera péptica confirmada, aos quais o clínico instituiu terapêutica de erradicação de H.pylori. ResultadosOs 75 casos de úlcera confirmada foram de localização duodenal, em 46,7% dos casos (31,4% das quais eram recidivas), e de localização gástrica em 41,4% (25,8% eram recidivas). Foi possível identificar o H. pylori como etiologia provável, em 24% do total de casos. Só em 52% dos doentes com úlcera confirmada foi prescrita uma terapêutica de erradicação para o agente, mas essa proporção atingiu os 94,4% quando a infecção foi confirmada. ConclusõesAs terapêuticas instituídas revelaram, de forma geral, uma prática clínica consistente com as recomendações publicadas para o tratamento da úlcera péptica, embora se tenha encontrado alguma variabilidade no tempo de duração da terapêutica com os inibidores da bomba de protões. Publicado em: Rev Port Clin Geral. 2005: 21:431-44. 
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