Artroplastia total da anca com osteotomia de encurtamento subtrocantérica para a doença de desenvolvimento da anca Tipo IV de Crowe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferraz,Diogo
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Miró,Rafael Llopis, Neira,Maria Imaculada
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222013000400009
Resumo: Objetivos: descrever uma técnica de encurtamento femoral associada a artroplastia total da anca numa doente com doença de desenvolvimento da anca bilateral tipo IV de Crowe. Métodos: doente de 62 anos, sexo feminino, com história conhecida de doença de desenvolvimento da anca bilateral não tratada. Clínica de coxalgia bilateral resistente ao tratamento conservador. Radiologia convencional confirmou sub luxação bilateral das ancas superior a 100%. Antecedentes de substituição articular com osteotomia subtrocantérica transversa. Posteriormente ralizada a artroplastia contralateral com encurtamento femoral pela técnica da Clínica Mayo. Resultados: o recuo conseguido de 25 meses para o procedimento de osteotomia sub trocantérica transversa e de 17 meses para a técnica da Clínica Mayo. Em ambos os atos cirúrgicos verificou-se uma correta execução técnica e não foram registadas complicações. Não foram observáveis no período de seguimento crítérios de ossificação heterotópica ou descolamento asséptico. O Harris Hip Score inicial situava-se em valores de 40 tendo evoluído após os dois procedimentos cirúrgicos para valores superiores a 80. A dor inicial descrita como severa e persistente melhorou para ligeira a ocasional. Conclusões: a substituição articular para as luxações altas (tipo IV de Crowe) implica com regularidade um encurtamento femoral para evitar uma lesão neurológica por estiramento. O procedimento de encurtamento subtrocantérico permite evitar a pseudartrose pós osteotomia de avanço do grande trocanter bem como a fragilização da musculatura abdutora. A técnica da Clínica Mayo acrescenta um superior contacto osso - osso no local da osteotomia e o ajuste intra operatório do comprimento do membro.
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