Saberes e práticas sobre cuidados paliativos segundo psicólogos atuantes em hospitais públicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,Railda Fernandes
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Melo,Myriam, Andrade,Samkya, Sousa,Valéria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862014000100008
Resumo: A abordagem dos cuidados paliativos (CP) no Brasil, ainda não está consolidada. Somente em 2001 o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar para oficializar as assistências em CP (Brasil, 2001). O número de serviços dedicados aos CP não cobre as demandas do país e os profissionais de saúde, dentre eles o psicólogo, têm dificuldade em identificar as práticas relacionadas. O objetivo do estudo foi conhecer os saberes e as práticas sobre os CP dos psicólogos atuantes em dois hospitais públicos da cidade de Campina Grande-PB-Brasil. A abordagem foi quantiqualitativa e os instrumentos foram um questionário sócio demográfico e uma entrevista. A leitura dos dados orientou-se pela análise da enunciação e pela estatística descritiva e foi demonstrada através de árvores de associação de sentidos. A amostra foi formada por 21 psicólogos. Os resultados apontam uma amostra essencialmente feminina (90,5%) e 95% confirmaram ter contato com pacientes terminais. A análise dos discursos mostrou que as práticas estão voltadas para técnicas psicológicas, assistências ao paciente, à família e à equipe de saúde. Existem dificuldades no relacionamento com essa equipe. A formação acadêmica é deficitária. A importância da humanização é reconhecida, ainda que não seja praticada como deveria. Foi expressa a necessidade de se ter uma sistematização em CP como guia das ações. A conclusão indica fragilidade no preparo dos profissionais da saúde para o exercício desses cuidados. Fato que compromete as assistências aos pacientes terminais e leva ao aumento de um sofrimento que poderia ser evitado.
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