Retalhos cutâneos para a reconstrução do nariz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/26058 |
Resumo: | O nariz, ao ser uma das estruturas faciais mais proeminentes e visíveis, levanta numerosos e complexos problemas reconstrutivos na Cirurgia Dermatológica, considerando que as perdas de substância incluem com frequência estruturas extra-cutâneas, como músculo, cartilagem, mucosa endonasal e, eventualmente, osso. O objectivo da reconstrução nasal é restabelecer a normalidade da forma e função, tratando-se de um desafio especial devido às características particulares da pele que reveste esta área, bem como às múltiplas concavidades e convexidades existentes na sua superfície. Ao contrário da pele do nariz, pouco elástica, as regiões adjacentes (glabela e pregas nasolabiais) dispõem de uma pele de fácil mobilização, representando excelentes fontes de retalhos cutâneos. Apesar de ser uma região anatómica periférica, a sua vascularização abundante torna a reconstrução extremamente viável. Para a reconstrução da pirâmide nasal, estão disponíveis diversas opções por ordem de preferência: sutura primária (excisão simples), retalhos cutâneos, cicatrização por segunda intenção e enxertos. Retalhos cutâneos são unidades de tecido transferidas de um local dador para um local receptor mantendo o seu próprio suprimento sanguíneo. Possuem vantagens substanciais em relação aos enxertos cutâneos devido à sua viabilidade não depender do local receptor. Além disso, permitem a transferência de pele com cor e textura semelhantes às esperadas para o local onde se destinam. Existem diferentes tipos de retalhos cutâneos que se podem classificar de acordo com o suprimento sanguíneo, com a localização da área dadora ou com o tipo de tecido que vai ser transferido. Neste artigo de revisão abordam-se os retalhos cutâneos mais adequados para a reconstrução das diferentes regiões da pirâmide nasal, em concordância com o conceito de subunidade cosmética introduzido em 1985 por Burget e Menick, que divide o nariz em raiz, dorso, paredes laterais, asas, ponta e columela. |
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