Angola nas vésperas da independência (III)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1979 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10884/428 |
Resumo: | A indústria transformadora, dada a sua concentração geográfica (Luanda, Huambo, Lobito/Benguela e Huíla), não sofreu directamente as consequências, em termos de decréscimo da sua actividade. do início da luta armada. O mesmo, porém, não se poderá dizer dos sectores ligados à construção pela redução de actividade registada naqueles ramos. O III Plano de Fomento consigna, pela primeira vez, como objectivo económico, o desenvolvimento de um processo de industrialização que visasse a valorização dos produtos agrícolas, da pesca e mineiros e a satisfação do consumo interno. Na realidade, as condições necessárias para este crescimento estavam criadas: por um lado, tinham sido removidas algumas barreiras legais que impediam a instalação na colónia, de indústrias concorrenciais das existentes em Portugal (têxteis, cervejas, etc) e, por outro, a dimensão demográfica do mercado interno aumentava com o crescente afluxo de emigrantes portugueses e suas famílias, bem como com a chegada e instalação da estrutura militar. Os resultados não se fizeram esperar. Enquanto em 1967 o PIB (a preços de mercado) das indústrias transformadoras não aumentou senão, em média, 11%, regista um impulso de 23,7% em 1969 e 15,2% em 1970, isto a preços constantes de 1963.Igualmente significativa é a evolução da participação do PIB das transformadoras no PIB total, pois duma proporção de 7,8% em 1967 e 1968 sobre para 8,7% e 9,1% respectivamente em 1969 e 1970. |
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