Comunicação interativa e inteligência de fontes abertas: caso na assessoria de inteligência policial do Estado do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/11955 |
Resumo: | Tecnologias de transmissão eletrônica de dados vêm se disseminando e sofisticando rapidamente na sociedade moderna, alterando sua forma de comunicação, e provocando uma percepção mais intensa do vazio da representação política ocorrente em nível planetário. Atualmente, com a invasão do ambiente Web pelas redes sociais, uma profusão de dados é lançada nele diariamente por usuários de todos os matizes. Este desenvolvimento tecnológico acelerado gera novas formas de atuação do Estado e da sociedade. Por suas características, o Estado é moroso para assimilar e aplicar em benefício da sociedade as novidades produzidas por este processo. Pretende-se com este trabalho conceituar a Inteligência de Fontes Abertas no âmbito dos órgãos de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, tratar tais informações com o sigilo necessário, e formular o Protocolo de Investigação em Inteligência de Fontes Abertas, respeitando os regramentos e a doutrina vigentes neste campo de atuação. O trabalho terá como base a experiência adquirida ao longo dos anos de atuação do órgão de inteligência por meio dos analistas diretamente vinculados ao processo de trabalho de busca eletrônica de dados e informações, incluindo aquela adquirida a partir dos Grandes Eventos que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro nas últimas décadas. Esta expertise do quadro de agentes da Assessoria de Inteligência Policial (ASSINPOL), atual Subsecretaria de Inteligência (SSINTE), será utilizada como meio de validação das atividades de inteligência em curso (processo de trabalho e protocolo), para a identificação de lacunas procedimentais e estabelecimento de novas diretrizes. Serão aplicados métodos quantitativos via questionário endereçado ao quadro de agentes, com vistas à medição de percepções relativas às atividades desenvolvidas. Novas propostas de trabalho nascidas deste processo de análise e diagnóstico, tendo sido validadas e normatizadas, servirão de conteúdo para a construção do protocolo correlato à Gestão da Informação em Inteligência de Fontes Abertas, e capacitação dos agentes envolvidos no processo, visando à sua eficácia e eficiência, e visando ainda à formulação de procedimentos a serem descritos no protocolo. |
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Pretende-se com este trabalho conceituar a Inteligência de Fontes Abertas no âmbito dos órgãos de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, tratar tais informações com o sigilo necessário, e formular o Protocolo de Investigação em Inteligência de Fontes Abertas, respeitando os regramentos e a doutrina vigentes neste campo de atuação. O trabalho terá como base a experiência adquirida ao longo dos anos de atuação do órgão de inteligência por meio dos analistas diretamente vinculados ao processo de trabalho de busca eletrônica de dados e informações, incluindo aquela adquirida a partir dos Grandes Eventos que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro nas últimas décadas. Esta expertise do quadro de agentes da Assessoria de Inteligência Policial (ASSINPOL), atual Subsecretaria de Inteligência (SSINTE), será utilizada como meio de validação das atividades de inteligência em curso (processo de trabalho e protocolo), para a identificação de lacunas procedimentais e estabelecimento de novas diretrizes. Serão aplicados métodos quantitativos via questionário endereçado ao quadro de agentes, com vistas à medição de percepções relativas às atividades desenvolvidas. Novas propostas de trabalho nascidas deste processo de análise e diagnóstico, tendo sido validadas e normatizadas, servirão de conteúdo para a construção do protocolo correlato à Gestão da Informação em Inteligência de Fontes Abertas, e capacitação dos agentes envolvidos no processo, visando à sua eficácia e eficiência, e visando ainda à formulação de procedimentos a serem descritos no protocolo.Electronic data transmission technologies are rapidly spreading and becoming more sophisticated in modern society, altering the way they communicate and provoking a more intense perception of politics on the planetary level. Actually, with an invasion of the Web environment by social networks, a profusion of data is released daily by users of all stripes. This accelerated technological development generates new forms of action by the state and society. Due to its characteristics, the State is more or less assimilable and applies for the benefit of society the novelties produced by this process. The aim of this paper is to conceptualize Open Source Intelligence within the Public Security Intelligence organs of the State of Rio de Janeiro, to treat this information with the necessary confidentiality and to form the Open Source Intelligence Research Protocol, respecting the rules and doctrine in force in this field. The work will be based on the experience gained over the years of the intelligence agency's work through analysts directly linked to the electronic data and information research work process, including that which has suffered since the major events that took place in Rio de Janeiro. January in the last decades. This experience of the staff of the Police Intelligence Advisory (ASSINPOL), the current Undersecretary of Intelligence (SSINTE), will be used as a means of validating ongoing intelligence activities (work process and protocol) to identify procedures and procedures for intelligence. gaps establishment of new guidelines. Quantitative methods will be applied via a questionnaire addressed to staff to use active perceptions of active activities. New work proposals born from this process of analysis and diagnosis, having been validated and standardized, serving as content for the construction of a protocol correlated to Open Source Intelligence Information Management, and enabling the agents involved in the process, starting to use it. and efficiency, and apply procedural procedures to be used in the protocol.Mesquita, FranciscoRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaTicom, Miguel Ângelo Duarte2023-07-03T15:41:11Z2021-07-142021-07-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/11955TID:202979857pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-23T02:04:17Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/11955Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:02:17.969463Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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