EDITORIAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25746/ruiips.v8.i1.19872 |
Resumo: | A produção de investigação inerente á consolidação da Enfermagem como disciplina e profissão adquire quase sempre uma dimensão que permite ao investigador tornar-se cada vez mais no ser social e cultural que investiga os fenómenos a partir da observação direta dos contextos, formulando questões clínicas de qualidade que assumem relevância na identificação do conhecimento científico disponível. Nesta perspetiva assistimos cada vez mais a uma estratégia de win-win, que permite conceber a investigação com a capacidade de ser útil à clínica, através da prática baseada na evidência e simultaneamente ser esta filosofia que estrutura o cuidado de enfermagem cada vez mais centrado na pessoa, família e comunidade. Tem sido esta a conceção desde o primeiro número da Revista da UI_IPSantarém e, é também válida no presente número, na medida em que os trinta (30) artigos submetidos a um processo de double blind peer review, marcam uma matriz que tem vindo a ser construída pela valorização da centralidade do estudante de 1º e 2º ciclo, na orientação metodológica para a aprendizagem da revisão sistemática da literatura, que permita o conhecimento mais atual e que sustente processos de cuidados que enfatizam os interesses e os valores das pessoas, atendendo á diversidade cultural, integrando uma orientação para os processos de saúde doença ao longo do ciclo vital, provocando e proporcionando transições de vida e, á vez, promotoras de autocuidado pelo empowerment do cidadão e da comunidade. A relação de proximidade entre a extensão á comunidade, a investigação e o ensino, promove desde há duas décadas, a diferenciação do ensino de enfermagem centrado na investigação aplicada aos três ciclos de formação: licenciatura, mestrado e doutoramento, fortalecendo e demonstrando a relevância da aprendizagem para a identificação da evidência científica que permita a síntese da ciência, desde o 1º ciclo até ao 3º ciclo de Enfermagem. O presente número da Revista da UI_IPSantarém é ilustrativo deste movimento que caracteriza a Enfermagem nas duas décadas do século XXI, na medida em que se constitui como um veículo privilegiado para a demonstração da capacidade de estudantes de licenciatura e de mestrado; professores e enfermeiros da clínica, desenvolverem protocolos de Scoping Review, identificando resultados sensíveis ás questões formuladas, com capacidade para a síntese da ciência, aplicada ao contexto da prestação de cuidados e da investigação. Aos autores e coautores que responderam de forma criativa e científica, com artigos que se constituem como um legado de uns tantos para muitos, o Conselho Editorial agradece e reconhece o contributo que cada um individualmente e no todo o corpo de autores e coautores, assumem enquanto obreiros de uma profissão que se reinventa a cada processo de cuidar na singularidade e, simultaneamente se assume como profissão associada ao desenvolvimento sustentável que diminua as desigualdades em saúde, num Século que lhe atribui reconhecimento universal. Aos Revisores, que com empenho permitiram elevar o nível de qualidade dos artigos que agora se colocam ao serviço da comunidade científica, académica e profissional, o Conselho Editorial, manifesta reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido. Num Mundo de incerteza e imprevisibilidade, existe a convicção neste grupo de professores / investigadores, sempre e em cada ano e ciclo, fortalecidos pela convicção de que aprender e ensinar são momentos e processos sustentados na liberdade de cada um se envolver, que a aprendizagem não se encontra exclusivamente de um dos lados, mas antes progride e se afirma, na medida em que ambos os lados se envolvam num processo de educação ao longo da vida, no qual a investigação tem um lugar privilegiado. É por pensarmos assim, que valorizamos a intervenção individual como promotora do estatuto de autonomia da Enfermagem, enquanto profissão sempre na procura concetual que enforme as intervenções associadas á complexidade, na promoção da saúde individual e comunitária. O Conselho Editorial Escola Superior de Saúde de Santarém, 08 de abril de 2020 |
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