Construção e efeito das relações com agentes em ambientes de realidade virtual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abril, Tiago Manuel Costa Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/11518
Resumo: A literatura sugere que a flexibilidade cognitiva pode influência comportamentos socias, inclusive face a agentes em realidade virtual, porém não existem estudos que procurem confirmar esta possibilidade. Face a tal, este estudo teve como objetivo explorar a construção cognitiva de um relacionamento complementar com um agente em realidade virtual por meio de uma interação breve. Para tal, foi utilizada uma amostra de 53 pessoas com ou a frequentar ensino superior, divididos num grupo de controlo de 20, e em dois grupos experimentais, um de 20 e um de 13. O primeiro grupo experimental interagiu com um agente virtual, sabendo que era um personagem não-humano (NPC) que comunicava verbalmente. O segundo grupo interagiu com o mesmo agente virtual, mas foi informado que era um avatar controlado em tempo real por outra pessoa. Todos os participantes foram avaliados com recuso ao um instrumento de avaliação neuropsicológica de flexibilidade cognitiva (Wisconsin Card Sorting Test), uma tarefa de observação com medição da condutância dérmica (usando Open Signals e Super Lab), um instrumento para avaliar modelos relacionais (Modes of Relationships Questionnaire) e dois instrumentos foram criados para avaliar a projeção antropomórfica complementar do agente virtual. Os resultados confirmam as hipóteses, sendo que a flexibilidade cognitiva tem um efeito na perceção antropomórfica e complementar de NPCs e na aplicação de modelos relacionais face a NPCs, e a natureza dos agentes na aplicação dos modelos relacionais é mediado pela projeção antropomórfica e complementar dos agentes. A interação prévia com o agente virtual origina maior condutância dérmica face a imagens do mesmo mediante a indicação deste ser um NPC, mas não caso seja indicado como sendo um avatar. Os resultados contribuem (1) para a compreensão do impacto da flexibilidade cognitiva na construção de projeções e relacionamentos com agentes em realidade virtual; (2) contribui para a criação e utilização de ferramentas em realidade virtual, com base na comunicação e com abordagem function-led; e (3) para uma visão crítica de modelos e escalas, com produção de uma escala para avaliar antropomorfismo e complementaridade em realidade virtual.
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O primeiro grupo experimental interagiu com um agente virtual, sabendo que era um personagem não-humano (NPC) que comunicava verbalmente. O segundo grupo interagiu com o mesmo agente virtual, mas foi informado que era um avatar controlado em tempo real por outra pessoa. Todos os participantes foram avaliados com recuso ao um instrumento de avaliação neuropsicológica de flexibilidade cognitiva (Wisconsin Card Sorting Test), uma tarefa de observação com medição da condutância dérmica (usando Open Signals e Super Lab), um instrumento para avaliar modelos relacionais (Modes of Relationships Questionnaire) e dois instrumentos foram criados para avaliar a projeção antropomórfica complementar do agente virtual. Os resultados confirmam as hipóteses, sendo que a flexibilidade cognitiva tem um efeito na perceção antropomórfica e complementar de NPCs e na aplicação de modelos relacionais face a NPCs, e a natureza dos agentes na aplicação dos modelos relacionais é mediado pela projeção antropomórfica e complementar dos agentes. A interação prévia com o agente virtual origina maior condutância dérmica face a imagens do mesmo mediante a indicação deste ser um NPC, mas não caso seja indicado como sendo um avatar. Os resultados contribuem (1) para a compreensão do impacto da flexibilidade cognitiva na construção de projeções e relacionamentos com agentes em realidade virtual; (2) contribui para a criação e utilização de ferramentas em realidade virtual, com base na comunicação e com abordagem function-led; e (3) para uma visão crítica de modelos e escalas, com produção de uma escala para avaliar antropomorfismo e complementaridade em realidade virtual.Although Literature suggests that cognitive flexibility can influence social behaviors, including virtual reality agents, it offers no studies that attempt to confirm this possibility. With that in mind, this study seeks to explore cognitive construction of a complementary relationship with an agent in virtual reality through brief interaction. To this end, a sample comprising of 53 persons with or attending higher education was used, divided into a control group of 20, and two experimental groups, one of 20 and another of 13. The first experimental group interacted with a virtual agent, with the knowledge that it was a non-human character (NPC) that communicated verbally. The second group also interacted with the same virtual agent, but was informed that it was an avatar controlled in real-time by a human. All participants were evaluated with a neuropsychological assessment instrument for cognitive flexibility (Wisconsin Card Sorting Test), an observation task with dermal conductance measurement (using Open Signals and Super Lab), an instrument to evaluate relational models (Modes of Relationships Questionnaire) and two instruments were created to assess the complementary anthropomorphic projection of the virtual agent. The results confirm the hypotheses with cognitive flexibility having an effect on the anthropomorphic and complementary perception of NPCs and on the application of relational models towards NPCs, and the nature of the agents in the application of relational models being mediated by the complementary anthropomorphic projection of the agents. The previous interaction with the virtual agent showed greater dermal conductance in images with indication that it was an NPC rather than an avatar. The results contribute: (1) to the understanding of the impact of cognitive flexibility in the construction of projections and relationships with agents in virtual reality; (2) to the creation and use of virtual reality tools based on communication and with a function-led approach; (3) for a critical view of models and scales, with the production of a scale that allows assessing anthropomorphism and complementarity in virtual reality.2020-12-11T14:30:23Z2020-01-01T00:00:00Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/11518TID:202539814porAbril, Tiago Manuel Costa Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:05:50Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/11518Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:13:31.651649Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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