Changes in Swallowing after Prolonged Orotracheal Intubation: Prevalence and Evolution
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Data de Publicação: | 2021 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25759/spmfr.303 |
Resumo: | Introduction: Prolonged orotracheal intubation may induce dysphagia and lead to dehydration, malnutrition, aspiration pneumonia and death. A case study was developed to evaluate the presence of post-prolonged orotracheal intubation dysphagia and the importance of early diagnosis to avoid complications.Material and Methods: For 12 months, between September 2016 and August 2017, patients submitted to prolonged orotracheal intubation were evaluated, with “STOP Dysphagia” protocol, between 24-72 hours and 6-8 weeks post-extubation,. The gender, age, comorbidities, admission diagnosis, severity indices at 24 hours APACHE II and SAPS II, time of prolonged orotracheal intubation, degree of dysphagia and complications were recorded. Patients with pathology involving swallowing physiology, unable to use the oral cavity for feeding or non-colaborative, were excludedResults: Fifty patients were evaluated, aged 20-83 years. The mean time of prolonged orotracheal intubation was 173 hours and 43 hours till evaluation. Twenty one (42%) patients had no dysphagia, 15 (30%) needed nectar, 5 (10%) honey, 7 (14%) pudding and 2 (4%) nasogastric intubation. A statistically significant difference was found between the presence of dysphagia and age (p=0.006) and severity indexes (APACHE II p=0.016, SAPS II p=0.014) and a moderate correlation between dysphagia severity and age (p=0.427 p=0.002)), APACHE-II (p=0.458 (p=0.001)) and SAPS II (p=0.428 (p=0.002)). No significant statistic correlation was found between prolonged orotracheal intubation and time of orotracheal intubation (p=0.385). Forty-one patients were reassessed 6-8 weeks after the first evaluation and only one still had dysphagia.Discussion: Post-prolonged orotracheal intubation dysphagia is a frequent complication and the early diagnosis allow to take adequate care and prevent complications. It has a good short-term prognosis with tendency to full resolution.Conclusion: Post-prolonged orotracheal intubation dysphagia must be excluded before oral feeding, to allow preventive measures and to avoid complications. |
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Changes in Swallowing after Prolonged Orotracheal Intubation: Prevalence and EvolutionAlterações na Deglutição após Entubação Orotraqueal Prolongada: Prevalência e EvoluçãoDeglutition Disorders/rehabilitation; Deglutition Disorders/therapy; Intubation, IntratrachealEntubação Orotraqueal; Perturbações da Deglutição/reabilitação; Perturbações da Deglutição/ tratamentoIntroduction: Prolonged orotracheal intubation may induce dysphagia and lead to dehydration, malnutrition, aspiration pneumonia and death. A case study was developed to evaluate the presence of post-prolonged orotracheal intubation dysphagia and the importance of early diagnosis to avoid complications.Material and Methods: For 12 months, between September 2016 and August 2017, patients submitted to prolonged orotracheal intubation were evaluated, with “STOP Dysphagia” protocol, between 24-72 hours and 6-8 weeks post-extubation,. The gender, age, comorbidities, admission diagnosis, severity indices at 24 hours APACHE II and SAPS II, time of prolonged orotracheal intubation, degree of dysphagia and complications were recorded. Patients with pathology involving swallowing physiology, unable to use the oral cavity for feeding or non-colaborative, were excludedResults: Fifty patients were evaluated, aged 20-83 years. The mean time of prolonged orotracheal intubation was 173 hours and 43 hours till evaluation. Twenty one (42%) patients had no dysphagia, 15 (30%) needed nectar, 5 (10%) honey, 7 (14%) pudding and 2 (4%) nasogastric intubation. A statistically significant difference was found between the presence of dysphagia and age (p=0.006) and severity indexes (APACHE II p=0.016, SAPS II p=0.014) and a moderate correlation between dysphagia severity and age (p=0.427 p=0.002)), APACHE-II (p=0.458 (p=0.001)) and SAPS II (p=0.428 (p=0.002)). No significant statistic correlation was found between prolonged orotracheal intubation and time of orotracheal intubation (p=0.385). Forty-one patients were reassessed 6-8 weeks after the first evaluation and only one still had dysphagia.Discussion: Post-prolonged orotracheal intubation dysphagia is a frequent complication and the early diagnosis allow to take adequate care and prevent complications. It has a good short-term prognosis with tendency to full resolution.Conclusion: Post-prolonged orotracheal intubation dysphagia must be excluded before oral feeding, to allow preventive measures and to avoid complications.Introdução: A entubação orotraqueal prolongada pode induzir disfagia, com risco de desidratação, desnutrição, pneumonia de aspiração e morte. Neste sentido realizou-se um estudo de casos para documentar a prevalência de disfagia pós-entubação orotraqueal prolongada e importância do diagnóstico precoce na evicção de complicações.Material e Métodos: Durante 12 meses, entre Setembro de 2016 e Agosto de 2017, doentes submetidos a entubação orotraqueal prolongada foram avaliados, com o protocolo “STOP Dysphagia”, entre as 24-72 horas e 6-8 semanas pós-extubação. Registou-se o género, idade, comorbilidades, motivo de admissão, índices de gravidade às 24 horas APACHE-II e SAPS-II, tempo de entubação orotraqueal prolongada, grau de disfagia e suas complicações. Excluíram-se doentes com patologia envolvendo a deglutição, impedidos de usar a via oral para alimentação ou não colaborantes.Resultados: Foram avaliados 50 doentes, entre os 20-83 anos. O tempo médio de entubação orotraqueal prolongada foi de 173 horas e até à avaliação foi de 43 horas. Destes, 21 (42%) não tinham disfagia, 15 (30%) necessitavam de consistência néctar, 5 (10%) de mel, 7 (14%) de pudim e 2 (4%) de sonda nasogástrica. Verificou-se diferença estatisticamente significativa entre a presença de disfagia e idade (p=0,006) e índices de gravidade (APACHE-II p=0,016; SAPS-II p=0,014) e uma correlação moderada entre o grau de disfagia e idade (p=0,427 (p=0,002)), APACHE-II (p=0,458 (p=0,001)) e SAPS-II (p=0,428 (p=0,002)). Não houve relação estatisticamente significativa com o tempo de entubação orotraqueal prolongada (p=0,385). Dos 41 doentes reavaliados às 6-8 semanas, apenas um mantinha disfagia.Discussão: A disfagia pós-entubação orotraqueal prolongada é uma complicação frequente, cujo diagnóstico precoce permite a tomada de cuidados adequados na prevenção de complicações e com bom prognóstico a curto prazo com tendência à resolução.Conclusão: A disfagia pós-entubação orotraqueal prolongada deve ser excluída antes do início da alimentação per os de forma a antever e evitar complicações.Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação2021-05-23T00:00:00Zjournal articlejournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.25759/spmfr.303oai:ojs.spmfrjournal.org:article/303Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; v. 33, n. 1 (2021): Ano 29; 10-170872-9204reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/303https://doi.org/10.25759/spmfr.303https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/303/216Copyright (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMatos, Joana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal.Silva, Joana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; PortugalGuimarães, Bruno; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal; Departamento de Biomedicina - Unidade de Anatomia Departamento de Saúde Pública, Ciências Forenses e Educação Médica - Unidade de Educação Médica e Simulação; Porto; Portugal; CINTESIS - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde; Faculdade de Medicina, Universidade do Porto; Porto, PortugalSilva, João; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; PortugalBrandão, Sónia; Serviço de Medicina Intensiva Polivamente do CHEDV; Santa Maria da Feira; PortugalToste, Sofia; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; PortugalAlves, Ana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital da Senhora da Oliveira; Guimarães; PortugalMoreira, Jorge; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; PortugalReis, Paulo; Serviço de Medicina Intensiva Polivamente do CHEDV; Santa Maria da Feira; PortugalBranco, Catarina Aguiar2022-09-20T15:28:43Zoai:ojs.spmfrjournal.org:article/303Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:51:17.729471Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Changes in Swallowing after Prolonged Orotracheal Intubation: Prevalence and Evolution Matos, Joana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal. Deglutition Disorders/rehabilitation; Deglutition Disorders/therapy; Intubation, Intratracheal Entubação Orotraqueal; Perturbações da Deglutição/reabilitação; Perturbações da Deglutição/ tratamento |
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Matos, Joana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal. Silva, Joana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Guimarães, Bruno; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal; Departamento de Biomedicina - Unidade de Anatomia Departamento de Saúde Pública, Ciências Forenses e Educação Médica - Unidade de Educação Médica e Simulação; Porto; Portugal; CINTESIS - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde; Faculdade de Medicina, Universidade do Porto; Porto, Portugal Silva, João; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Brandão, Sónia; Serviço de Medicina Intensiva Polivamente do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Toste, Sofia; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Alves, Ana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital da Senhora da Oliveira; Guimarães; Portugal Moreira, Jorge; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Reis, Paulo; Serviço de Medicina Intensiva Polivamente do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Branco, Catarina Aguiar |
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Silva, Joana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Guimarães, Bruno; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal; Departamento de Biomedicina - Unidade de Anatomia Departamento de Saúde Pública, Ciências Forenses e Educação Médica - Unidade de Educação Médica e Simulação; Porto; Portugal; CINTESIS - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde; Faculdade de Medicina, Universidade do Porto; Porto, Portugal Silva, João; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Brandão, Sónia; Serviço de Medicina Intensiva Polivamente do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Toste, Sofia; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Alves, Ana; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital da Senhora da Oliveira; Guimarães; Portugal Moreira, Jorge; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Reis, Paulo; Serviço de Medicina Intensiva Polivamente do CHEDV; Santa Maria da Feira; Portugal Branco, Catarina Aguiar |
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