Portugal e a NATO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2310 |
Resumo: | A desagregação dos regimes comunistas da Europa processou-se de forma tão rápida e surpreendente que deu origem, entre os membros da NATO, a um período de incertezas e reavaliações sobre o futuro da organização. Tendo sido criada fundamentalmente para enfrentar a "ameaça comunista" na Europa, alguns meios europeus menos conformados com a "tutela" norte-americana admitiram que, na nova situação, não só a presença de tropas norte-americanas na Europa, como a própria organização militar, teriam perdido a razão de existir. Vista da América, em 1995, a situação apresenta-se clara. No início desse ano Richard Holbrooke, o subsecretário de Estado para a Europa, da administração Clinton, explicava a importância que os EUA atribuíam ao laço transatlântico. Dava como exemplo disso as quatro visitas do Presidente, no ano anterior, à Europa e revelava que "os EUA tornaram-se numa potência europeia", devendo por tal entender-se que os seus interesses na Europa vão muito para além das garantias habituais dadas pela América na esfera da segurança. |
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