Avaliação do estado funcional em pais primíparos e pais multíparos às 6-8 semanas pós-parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barata, Ana Catarina Fernandes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=vR1hDC9D
Resumo: Enquadramento: O papel do pai na sociedade foi mudando ao longo do tempo, decorrente das alterações que a própria sociedade foi sofrendo. Se no passado o pai assumia um papel distante em relação aos filhos, o homem atual envolve-se, demonstra interesse e está presente física e emocionalmente no decorrer da gravidez, parto e puerpério. A parentalidade marca um momento de crise, que à luz do modelo de adaptação de Roy exige uma adaptação e responsabilização dos pais aos novos papéis apresentados. Considerando-se estado funcional o modo adaptativo do desempenho desses papéis. Objetivos: Avaliar e descrever o estado funcional dos pais 6 a 8 semanas após o parto, analisar a associação entre fatores de natureza sociodemográfica e obstétrica no estado funcional paterno e comparar o estado funcional em pais primíparos e em pais multíparos no mesmo período. Método: Para a realização deste estudo descritivo-correlacional e transversal foi aplicado como instrumento de recolha de dados um questionário (constituído por caracterização sociodemográfica e Inventário do Estado Funcional-Pais - IEF-P), após autorização das comissões de ética e aprovação da comissão nacional de proteção de dados (CNPD). Recolha de dados pró-formulário, decorrente entre novembro de 2012 e junho de 2013 na região norte e centro do país. A amostra deste estudo é constituída por 67 pais (amostra não probabilística do tipo acidental). Resultados: A evidência gerada com o estudo revela que o estado funcional paterno não é influenciado pela idade, habilitações literárias, local de residência, estado civil e paridade. Sendo parcialmente influenciado pela situação profissional e local de vigilância da pré-natal. Conclusões: A estabilidade profissional parece transmitir estabilidade emocional. Acreditando-se que o homem ao sentir que assegura o sustento da família, se sente também mais disponível para participar nas novas tarefas e responsabilidades. Atualmente, os pais procuram saber tudo sobre o seu filho optando cada vez mais por serviços especializados, cabendo aos profissionais de saúde e nomeadamente aos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia (ESMO), desenvolver competências e demonstrar a qualidade nos cuidados prestados nos centros de saúde (CS), contribuindo para uma transição e adaptação à parentalidade mais favoráveis.
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