Comunicação com o doente crítico no serviço de medicina intensiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.29352/mill0214e.32763 |
Resumo: | Introdução: A comunicação é a base da interação humana sendo uma ferramenta essencial em qualquer instituição. Os profissionais de saúde que prestam cuidados em Serviços de Medicina Intensiva (SMI) deparam-se com dificuldades na comunicação com o doente crítico sendo essencial a adaptação de estratégias facilitadoras do processo comunicativo, tal como a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Objetivo: Avaliar os conhecimentos dos profissionais de saúde sobre comunicação com o doente crítico e identificar as barreiras e os facilitadores comunicativos. Métodos: Elaborada uma revisão da literatura científica e desenvolveu-se e aplicou-se um questionário sobre “Comunicação com o Doente Crítico” a uma amostra constituída por 46 profissionais de saúde do SMI. Resultados: Constatou-se que 89% considera a comunicação uma ferramenta chave na prestação de cuidados, 63% desconhece a CAA, 91% sentem dificuldade em compreender o que o doente transmite e 52% sentem-se frustrados por não conseguir estabelecer uma comunicação bidirecional. As principais barreiras à comunicação referidas foram a falta de formação sobre técnicas comunicacionais, a inexistência de recursos materiais e o estado de consciência do doente. Conclusão: Os profissionais de saúde apresentam lacunas no conhecimento sobre comunicação com o doente crítico, contudo segundo a literatura a adoção de ferramentas e estratégias de CAA e ações de formação confirmam-se como uma estratégia de aprendizagem importante na transmissão de conhecimentos. |
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Comunicação com o doente crítico no serviço de medicina intensivaComunicación com el paciente crítico en unidades de cuidados intensivosComunicação com o doente crítico no serviço de medicina intensivaLife and Healthcare SciencesIntrodução: A comunicação é a base da interação humana sendo uma ferramenta essencial em qualquer instituição. Os profissionais de saúde que prestam cuidados em Serviços de Medicina Intensiva (SMI) deparam-se com dificuldades na comunicação com o doente crítico sendo essencial a adaptação de estratégias facilitadoras do processo comunicativo, tal como a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Objetivo: Avaliar os conhecimentos dos profissionais de saúde sobre comunicação com o doente crítico e identificar as barreiras e os facilitadores comunicativos. Métodos: Elaborada uma revisão da literatura científica e desenvolveu-se e aplicou-se um questionário sobre “Comunicação com o Doente Crítico” a uma amostra constituída por 46 profissionais de saúde do SMI. Resultados: Constatou-se que 89% considera a comunicação uma ferramenta chave na prestação de cuidados, 63% desconhece a CAA, 91% sentem dificuldade em compreender o que o doente transmite e 52% sentem-se frustrados por não conseguir estabelecer uma comunicação bidirecional. As principais barreiras à comunicação referidas foram a falta de formação sobre técnicas comunicacionais, a inexistência de recursos materiais e o estado de consciência do doente. Conclusão: Os profissionais de saúde apresentam lacunas no conhecimento sobre comunicação com o doente crítico, contudo segundo a literatura a adoção de ferramentas e estratégias de CAA e ações de formação confirmam-se como uma estratégia de aprendizagem importante na transmissão de conhecimentos.Introduction: Communication is the basis of human interaction and, therefore, an essential tool in any institution. Health professionals who provide care in Intensive Medicine Services (ICU) sometimes struggle to communicate with critically ill patients, making it essential to adopt strategies that facilitate the process of communication, such as Augmentative and AlternativeCommunication(AAC). Objective: Evaluate the knowledge of health professionals about communication with the critically ill while identifying barriers and communication facilitators. Methods: A review of the scientific literature was carried out, and a questionnaire on “Communication with the Critically Ill” was developed and then applied to a sample of 46 health professionals from the ICU. Results: 89% of the sample professionals consider communication a primary resource in providing care, 63% are unaware of the AAC, 91% struggle with understanding what the patient transmits, and 52% feel frustrated for being unable to establish bidirectional communication. The main barriers to communication mentioned were the lack of training in communication techniques, the lack of material resources, and the patient's state of consciousness. Conclusion: Health professionals have knowledge gaps when communicating with the critically ill; however, according to the literature, the adoption of AAC tools and strategies, as well as training actions, have been confirmed as an important learning strategy in the transmission of knowledge.Introducción: La comunicación es la base de la interacción humana, y por consiguiente una herramienta fundamental en cualquier institución. Los profesionales de la salud que proporcionan cuidado en los Servicios de Medicina Intensiva (UCI) a veces tienen dificultades para comunicarse con los pacientes críticos, por lo que es fundamental adaptar estrategias que faciliten el proceso de comunicación, como la Comunicación Aumentativa y Alternativa (CAA). Objetivo: Evaluar el conocimiento de los profesionales sanitarios sobre la comunicación con el enfermo crítico, identificando las barreras y los facilitadores de la comunicación. Métodos: Se realizó una revisión de la literatura científica y se elaboró un cuestionario sobre “Comunicación con el Enfermo Crítico”, que luego se aplicó a una muestra de 46 profesionales de la salud de la UCI. Resultados: 89% de los profesionales de la muestra consideran la comunicación un recurso primario en la prestación de cuidados, 63% desconocen la CAA, 91% tienen dificultad para entender lo que transmite el paciente y 52% se sienten frustrados por no poder establecer una comunicación bidireccional. Las principales barreras a la comunicación mencionadas fueron la falta de formación en técnicas de comunicación, la falta de recursos materiales y el estado de conciencia del paciente. Conclusión: Los profesionales de la salud tienen lagunas de conocimiento al comunicarse con los enfermos críticos, sin embargo, según la literatura, la adopción de herramientas y estrategias de CAA, así como acciones de capacitación, se han confirmado como una importante estrategia de aprendizaje en la transmisión de conocimientos.Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2024-02-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.29352/mill0214e.32763por1647-662X0873-3015Silva, MónicaCabral, AnaSilva, Dianainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-07T15:22:43Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/32763Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:13:42.366681Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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